𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 11

2.8K 175 12
                                    

Maria Vitória

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Maria Vitória

Escuto o canto de alguns passarinhos e sinto algo macio e e ao mesmo tempo duro por baixo do meu corpo.

Ontem a noite com as chuvas, relâmpagos e trovões fez um frio danado, mesmo com a lareira acessa eu não estava conseguindo me esquentar.

Depois da nossa pequena discussão Rodrigo tomou um banho e se deitou na cama e ficou olhando pro fogo, eu acho que como umas três espigas de milho cozido, e tava tão bom acabo sorrindo ainda de olhos fechados com o pensamento.

Depois de comer eu subir na cama e tentei ficar o mais longe possível dele, mas teve uma hora que eu estava batendo queixo e devagar me aproximei do corpo grande e quente dele, no início ele ficou tenso mas após ele me ver tremendo me embrulhou em seus braços como se eu fosse uma garotinha e ainda recebi um cafuné, e foi assim sem dizer nada um a outro que adormecemos.

Agora sinto um dos seus braços por trás da minha cabeça e a outra mão descansa em cima da barriga dele, escuto seu ronco baixinho e sorrio.

Abro os olhos e vejo que ainda está escuro, não sei se é devido as chuvas ou se está apenas cedo de mais.

Me aconchego mais um pouco a ele ronronado igual uma gata em busca de carinho e acabo adormecida novamente.

Sinto uma mão calejada e áspera alisando meu rosto e quando abro os olhos vejo um Rodrigo sorridente me encarando.

__Oi...

Murmuro sem graça.

__Bom dia, devo dizer que cê fica ainda mais linda quando acorda.

Minha nossas senhora! Meu cérebro parece gelatina e ele me encara com tanta intensidade que me deixa sem graça.

__Sao quantas horas? __ pergunto a ele e vejo que ainda o tempo continua escuro.

__Nao são nem sete, mas já lhe adianto enquanto essa chuva não passar não podemos arriscar sair daqui...__ Diz e se joga de costa na cama.

__Tem razão. __ Me levantei da cama e segui até o banheiro onde tinha pasta de dente e uma escova que provavelmente era dele.

Coloquei um pouco das pasta em meus dedos e escovei meus dentes como pude, prendi o cabelo alto e joguei água em meu rosto.

Quando voltei para o quarto vi que o Rodrigo estava no mesmo lugar com o braço em cima do rosto, dei uma boa olhando nele mas logo desviei meus olhar quando vi um volume em sua virilha.

Segui até a cama novamente e ele tirou o braço dos olhos e me encarou.

__O negócio hoje é ficar deitado, tem milho de ontem caso cê queira.__ Ele me disse e logo senti um ventinho frio e me encolhi.

__Depois eu como. __ Fico em silêncio por um instante mas logo o chamo__ Rodrigo.

Ele responde com "hum"

SEMPRE MINHA Onde histórias criam vida. Descubra agora