<Cap 03 - Be Alright>

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(...CAPITULO REVISADO...)

Depois de tomar um longo banho quente, Gulf voltou para a sala e foi checar a situação do ômega.

O garoto ainda estava desacordando, mas agora a sua respiração estava calma e tranquila. Gulf foi em passos calmos até o ômega e o pegou no colo com muito cuidado para não o machucar. Ele levou o ômega para seu quarto e o colocou delicadamente em sua cama, depois o cobriu com a coberta que estava ali. Logo em seguida saiu do aposento e encostou a porta para não entrar muita luz.

A tempestade já havia amenizado um pouco, agora estava apenas garoando.

- O que eu vou fazer com aquele garoto? -  Gulf suspirou de forma estressada, ele não estava acostumado com situações como essa. - Aonde que eu fui me meter universo, mas que merda!

Sem tempo a perder ele se dirigiu até a cozinha e logo foi preparar alguma refeição para quando o ômega acordasse.

Ele preparou uma canja de galinha e um suco natural de limão. Estava quase tudo pronto quando Gulf escutou uma movimentação no andar de cima. Sabendo que deveria ser o garoto, ele suspirou cansado e foi em direção as escadas.

Quando chegou em seu quarto, ele viu apenas dois olhinhos embaixo da coberta felpuda. A cada passo que dava os olhinhos brilhantes o seguiam, era possível ouvir um baixo rosnado vindo das cobertas quentinhas.

Gulf aos poucos foi se aproximando da beirada da cama, logo em seguida ele se abaixou e ficou cara a cara com aqueles lindos olhinhos brilhantes.

- Está tudo bem ômega, eu não irei lhe machucar.

Fora possível ouvir mais um rosnado vindo de baixo da coberta.

- Foi eu quem lhe tirou da chuva. Retirei as balas de seu corpo e dei os pontos nas feridas abertas. Agora está tudo bem. - Gulf deu mais um suspiro antes de prosseguir. - Venha, eu fiz o jantar. Acho que você pode estar com fome.

Ainda a contra gosto o ômega saiu bem devagar de baixo da coberta, quando ele ia tentar se levantar Gulf perguntou se precisava de ajuda, porem o ômega negou.

O garoto seguiu Gulf calado e sem olhar em seus olhos, ele se sentou na cadeira em frente ao balcão da cozinha enquanto Gulf fora preparar seu prato.

Foi quando pela primeira vez o ômega decidiu falar alguma coisa.

- Obrigado por me salvar e desculpa por rosnar para você. Eu estava assustado.

- Tudo bem, não se preocupe. - Gulf ainda estava preparando o prato de comida, porem quando ele finalmente se virou e direcionou seu olhar para os olhos do rapaz, algo magico aconteceu...













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