capítulo 8

10.4K 517 39
                                        

Anna Estrella 🫀

Fernanda: Por favor Anna Estrella...- Fez carinha triste me olhando.

Anna: Não! Tá maluca?- Falei saindo de perto dela, ela veio atrás falando e eu me virei - Maria Fernanda! Eu não vou pro morro com você garota.

Fernanda: É só uma noite, cara! Sábado tem pagodinho e domingo a gente vem embora.  - Falou choramingando.

Anna: Eu tô cheia de coisas para fazer, e tu que quer eu vou para morro contigo? Chama a Amanda cara.

Fernanda: Ela vai. - olhei pra ela que riu- Preciso de você pra fecha o bonde.

Anna: Meu Deus! O que eu fiz pra merecer - Ela sorriu- Tá bom, Fernanda! Eu vou.

Ela pulou e me abraçou.

Paiva chamou-nos pra passar o fim de semana lá. Não tô muito afim de ir, porém Maria Fernanda é tão chata ao ponto da gente aceita as coisas só pra ela para de encher o saco.

Hoje é sexta, cheguei do trabalho cansada. Amanda tá na rua ainda. Dizendo ela que tá fazendo academia, mas eu sei que essa menina tá dando o cú.

Também fiquei sabendo que o Thiago quase morreu por causa da mãe do cara. Bagulho foi sinistro.

Faz três semanas de tudo que aconteceu, e nesses últimos dias tá sendo difícil pra eu dormi.

Fui arruma minhas coisas pra esses dois dias, já que vamos sai de manhã.

Queria pega uma praia, necessito de uma marquinha.

(...)

Escutei alguém bate na porta e respirei fundo. Levantei abrindo a porta e vi a Fernanda.

Fernanda: Você ainda não tá pronta? Meu Deus!

Fechei a porta na cara dela e entrei no banheiro. Lavei meu rosto e escovei os dentes. Vesti uma roupa qualquer e peguei a mochila depois de arrumar o cabelo.

Peguei meu celular e meu carregador.

Sai do quarto junto com Amanda que saiu do dela morta de sono.

Amanda: Tô arrependida...- Falou e eu não respondi.

Avistei o Paiva, Th e Ret.

Paiva: Bora?- Fernanda concordou.

Olhei pro Ret que me olhava e desviou o olhar pro Th que falou alguma coisa. Peguei a chave no chaveiro e saímos.

Tranquei a porta e entramos no elevador.

Fiquei na frente do Ret, porém a filha da mãe da Fernanda me empurrou fazendo eu quase caí em cima dele.

Só senti a mão dele na minha cintura me segurando e nossos corpos colados um no outro.

Minha bunda grudou na sua....

Enfim, depois de minutos grupada dele o elevador foi aberto e saímos.

Paiva: Fernanda vai comigo, Amanda com th é Anna com Ret.- Olhei pro Ret que subia na sua moto.

Paiva: Até ia vim de carro, porém tem blitz e não tem como arrisca.- Falou calmo subindo na moto.

Fernanda subiu com a mochila nas costas e logo foi o th e a Amanda.

Porra, não sou fã de moto.

Ret: Tá esperando um convite pra subir, mina?- Mania feia deles me chama de mina.

Coloquei a mochila nas costas e logo peguei o capacete, coloquei e apoei nele subindo.

Fiquei meia assim em segura na cintura dele, por isso que segurei no ferro atrás.

Mas o cara parece louco, acelerou de uma vez e freio fazendo eu ir pra frente e segura nele com força.

Anna: Tá maluco, porra?!- Escutei ele ri e saiu acelerando.

Mano... Eu só quero chega viva cara...

Anna: pelo amor de Deus cara!- Gritei quando ele desviou de um carro parecendo que ia bater.

Ele se levantou um pouco e segurou na minha mão que tava ao redor do seu corpo.

Ele apertou e eu fechei os olhos.

Só fui abrir os olhos e ver o th passa empinado moto e os cabelos da Amanda voando.

E foi que eu entendi o por que do filho da puta segura minha minha mão.

Ele levantou a porra da moto, caralho!

Anna: Puta que pariu!- Gritei e logo ele abaixou ultrapassando Paiva e th.

Minutos depois...

Chegamos no morro e ele passou pela barreira. Diminuiu a velocidade e logo ele parou em uma casa. Desci da moto tirando o capacete com a respiração irregular.

Amanda: Tá tudo bem, Anna?- Perguntou me olhando sorrindo.

Anna: não tá nada bem!- Falei e a  Fernanda gargalhou, os moleques riram junto- Quase morri, cara! E vocês ficam aí rindo.

Falei puta.

Ret: Quem deveria tá reclamando era eu, além de eu ficar surdo tu ainda me machucou com essas unhas aí. - ele tava encostando na moto, levantou a blusa.

Olhei cada lugar, principalmente o a sua entradinha.

Mordi o lábio e encarei ele que sorriu de lado. Revirei os olhos.

Abaixei o olhar novamente e  vi ali o machucando.

Puta que pariu!

Eu não percebi que apertei demais minha unha na barriga dele, tá até sangrando.

Anna: Cara, você quase me matou e tu ainda tá reclamando de um machucadinho? Me erra, vá!- Falei puta e escutei as risadas.

Ret: Logo a gente acerta isso branca, só questão de tempo. - Subiu na moto e piscou.

Saiu acelerando e eu olhei pra povo.

Th me encarava sem expressão já o Paiva ri junto as meninas.

Entramos dentro da casa e eu olhei cada lugar.

Paiva: Aí, esse aí é o quarto de vocês, fiquem a vontade - Falou mostrando cada quanto da casa.

Já tínhamos entrando na casa, th saiu dizendo que ia pra boca.

Paiva: Vou te ir nessa também, mas já tô de volta - Falou e deu um selinho na Fernanda - Fiquem a vontade, qualquer coisa aciona.

Ela concordou e ele saiu.

Hum... Deixou a casa só pra nós.

Fernanda: piscina? Bora- Falou animada e Amanda topou.

Nem neguei também.

Subi e fui procurar um biquíni na bolsa, peguei um biquíni preto a coisa mais básica.

Vesti e logo fomos pra laje, onde fica a piscina.

Bagulho de "riquinho".

Piscina na laje, que isso gente.

Pegamos algumas coisas na cozinhas e ficamos marolando.

Colocamos um som é ficamos ali curtindo. Dançamos, cantamos, comemos. Tudo que tinha direito.

Até que já tava dando umas quatro e meia da tarde e o Paiva chegou com os meninos.

------------------------------------------------------------------

Primeira dama Onde histórias criam vida. Descubra agora