63. Tribunal: O perigo dorme ao lado.

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16 de janeiro de 2023 - Hotel Relish

De certo que aquele dia era de comemoração, mas todos estavam mortos, estavam a beira de um desmaio de tanto cansaço, então para comemorar a vitória Lalisa ligou para o filho e contou sobre as várias coisas que poderiam acontecer nas próximas semanas, como sua vinda a Coreia para finalmente morar com a mãe e todos os planos que puderam fazer até caírem no sono bem no meio da ligação. Jin aproveitou do tempo livre para ligar para a esposa e contar as novidades sobre o julgamento, junto a notícia que em breve ela e sua filha estariam ali com ele.

Jennie e Kai acabaram dormindo logo após o jantar, porque fazia alguns dias que eles não dormiam direito, tanto pelo nervosismo de Jennie quanto pela ansiedade de Jongin.

Já Chaeyoung e sua noiva aproveitaram de um banho relaxante na banheira, como direito a uma massagem feita pela mais nova nas costas e em todo o corpo de Kim Jisoo. Elas não tinham quaisquer planos para esquentar a noite, queriam apenas relaxar e se deliciar com suas companhias, pois só isso sempre bastou. De pijamas bem quentinhos elas deitaram na cama, mas ainda não iriam dormir e sim conversar até que não houvesse mais o que dizer.

— Sabe, me sinto um pouco melhor agora que a Lisa pode viver livremente. - Disse Jisoo.

— Mas mesmo assim alguma coisa ainda te incomoda, estou certa? - Jisoo confirmou. - Quer falar sobre ou ainda não está pronta?

— Ainda não, me dá só alguns dias.

— Tá certo, mais alguns dias.

Chaeyoung estava se mostrando muito compreensiva com tudo que ainda atormentava Jisoo e mesmo não conseguindo falar o que estava acontecendo, Kim triplicou toda a segurança do hotel, pediu para Hoseok fazer monitoramento e atualizar tudo que pudesse dar problema, mas sem que ninguém útil para aquele trabalho soubesse, então era apenas ela e seu pessoal lidando com coisas que não sabiam de onde iriam surgir.

Ao se aproximar um pouco mais de Chaeyoung, Kim sentiu seu corpo um pouco mais quente que o normal, suas mãos que normalmente eram frias estavam mais quentes e seu nariz estava levemente vermelho, coisa que só acontecia quando ela bebia ou quando estava com muito frio.

— Você se sente bem? - Perguntou Jisoo preocupada.

Chaeyoung confirmou, não tendo ideia do porque ela achava que não. Jisoo não acreditou muito nela, então para conferir ela tocou em seu rosto, a sentindo bem mais quente do que o habitual

— Acho que tenho um termômetro em algum lugar por aí.

— Estou me sentindo bem, Chu.

— Mas não significa que esteja bem.

Jisoo saiu do quarto como um trem bala, procurou o termômetro na sala, na cozinha e só depois de uma boa revirada lembrou que ele estava no closet, na mesma gaveta que guardava o kit de primeiros socorros. Cinco minutinhos foram necessários para dizer o que Jisoo já esperava, era febre e das altas.

— Quarenta graus e meio.

Chaeyoung bufou frustrada, ela odiava ficar doente, odiava profundamente ter qualquer coisa que pudesse lhe levar ao hospital ou receber uma visita médica e naquela temperatura seria negligência não fazer nada. Como Jisoo sabia de seu profundo ódio, achou melhor chamar Minnie primeiro, porque talvez ela tivesse outra solução que não envolvesse o hospital.

— O que nos diz? - Perguntou Jisoo preocupada.

— Sugiro chamar um médico, essa não é minha especialização e nem posso receitar remédios, mas tudo indica que seja alguma virose e essa febre está muito alta para passar naturalmente ou com remédios comuns. - Chaeyoung se afundou na cama, entrando em total frustração com aquela notícia. - Enquanto ele não chega, cobre o corpo dela com uma toalha molhada, isso pode ajudar um pouquinho.

Confidentes - ChaesooOnde histórias criam vida. Descubra agora