28 de novembro de 2022. - Hotel Relish.
Se Jisoo pudesse teria parado o tempo só para ter mais tempo ao lado da namorada ou até mesmo teria apagado a segunda-feira do calendário, mas em alguns momentos ter dinheiro não significa poder fazer tudo que lhe der na telha e esse era um desses momentos.
Após uma semana sendo paparicada e recebendo todos os cuidados necessários, chegou o dia de Chaeyoung retornar ao trabalho, assim como Kim Jisoo também retornaria, mas a única pessoa feliz com aquela volta era Chaeyoung, que mal podia esperar para lidar com a música e ver seus colegas de trabalho.
Enquanto Jisoo estava usando o que parecia ser um pijama para ir trabalhar, Chaeyoung usava uma calça jogger preta e duas blusas, uma regata branca para proteger os pulmões e uma blusa com manga também na cor branca para proteger os braços, fora o casaco grosso que iria levar.
— Você quer mesmo ir trabalhar? - Perguntou Jisoo pela sétima vez.
— Sim, não aguento mais olhar para essas paredes.
— Podemos mudar de quarto. - Chaeyoung a olhou estreitando os olhos, como se tentasse acreditar no que havia acabado de escutar. - Não vou mais tentar te fazer mudar de ideia.
— Ótimo.
Park pegou a tala que estava sobre a cama e entregou a Jisoo, assim recebendo a devida ajuda para colocá-la. Por fim o casaco e os sapatos foram colocados, só que uma das mangas do casaco ficou por cima de seu braço, já que quando chegasse ao estúdio pretendia tirá-lo.
Jisoo queria levar a namorada até o estúdio ou até a garagem, mas foi proibida, porque segundo Chaeyoung ela usaria algum artifício para prendê-la no prédio, então a proibiu de acompanhá-la para outro lugar além da porta da cobertura.
— Se mantenha aquecida, mas se pegar resfriado eu cuido de você. - Jisoo disse segundos antes de beijar a maior. Um beijo de bom dia, um beijo de quero você o mais rápido possível, um beijo de vou sentir muita saudade de você. - Tenha um bom dia no trabalho.
— Você também.
O combinado também foi que Kim não poderia ver a namorada entrar no elevador, então com um pouco de sacrifício ela fechou a porta, abrindo instantes depois após ouvir uma batida.
Com a única mão livre Chaeyoung a puxou pelo colarinho da camisa e a deu um beijo, um beijo que dizia o quanto ela iria sentir saudade, o quanto ela queria voltar logo para seus braços, um beijo que dizia o quanto ela a amava e a desejava.
— Não mate ninguém enquanto eu estiver fora. - Pediu Chaeyoung e Jisoo sorriu bobamente, como sempre fazia ao escutar coisas assim.
Por fim as duas se despediram uma última vez e dessa não houve volta, era definitivamente um até logo que demoraria algumas horas e não poucos segundos.
(...)
Naquela manhã Jisoo foi bombardeada com inúmeras notícias, algumas não muito boas e outras excelentes, nada que a deixasse irritada ou a beira de um colapso, o que era bom para uma segunda-feira.
A primeira coisa que fez depois das notícias foi marcar diversas reuniões, tanto com Kai, Jin, Suho e Johnny. Até pensou em colocar Taehyung e Yoongi no meio, mas aquele ainda não era o momento, ela não precisava cuidar de tudo de uma única vez, precisava fazer tudo aos poucos para que não ocorressem erros.
— Mais alguma coisa, Minnie? - Perguntou Jisoo à secretária, recebendo um não imediato. - E a agenda de hoje?
— O senhor Jongin se ofereceu para cuidar das reuniões presenciais, nesse momento ele deve estar em Incheon conversando com o prefeito para a construção da nova escola, então já podemos descartar as reuniões, mas a senhora tem uma lista de compras para fazer e alguns papéis para assinar.
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Confidentes - Chaesoo
FanfictionUm passado morto e enterrado, ou não, já que para Kim Jisoo, o passado estava mais do que presente em sua vida. Pois por completa culpa do passado, foi mandada para estudar longe de casa. E apenas após dois longos anos longe, a sua volta enfim receb...