Chegaram ainda era dia. Apesar que logo iria escurecer. Assim que entraram Tyler parou.
- Tem algo de errado... A porta tá aberta e nem sinal do Henry...
Teresa foi gritar por ele, mas Tyler tampou sua boca com a mão. Se separou delas por uns segundos e voltou.
- Cara... Acho que ele está acompanhado... - Dizia quase sussurrando.
- Tá ele trouxe um amigo e daí? - Dizia An alto.
Ouviu som de tapa fraquinho.
- Acompanhado mula. Ele tá com alguma mulher aqui...
- O Henry tá fudendo? - Perguntou Teresa mais alto do que tinha intenção.
- Isso... Avisem o bairro que meu pai tá tirando atraso. Querem falar mais baixo?
- Desculpa... Vamos pro quarto então...
- É, queremos foder também. - Dizia An a seu lado.
- Deixa eu adivinhar, você também quer amor.
- O lado bom de namorar um garoto inteligente é que não preciso de palavras para dizer que quero sentar na cara dele. - Disse sorridente.
Sentiu ele segurar sua mão e puxar ela gentilmente pelo caminho até o quarto. Quando subiam as escadas ouviu em tom não muito alto.
- Eu não ia sair, mas quando vi o tom da voz delas percebi que andaram bebendo. Preciso temer algo?
- Caralho sogrão... Não sabia que tinha esse corpo sarado e gostoso embaixo desses ternos... - Soltou An.
- An, para de dar em cima do meu pai? E pai, de toalha? Sério?
- Eu não estou sozinho, e achei que vocês voltariam mais tarde. Então resolvi... Você sabe...
- Você resolveu fazer a mesma coisa que faremos com seu filho no outro quarto. - Disse Teresa tranquila e plena.
- Exatamente. Então vão lá e sejam cegos, surdos e mudos. E ela já entrou no papel. Andem.
Teve certeza que ele tinha se referido a ela. Antes que pudesse dizer alguma coisa Tyler a puxou pro quarto. Quando ouviu o namorado trancar a porta, ele foi dominado. Teresa e An o prensaram na porta e começaram a arrancar sua roupa. Sequer começaram na cama. Fizeram Tyler se ajoelhar ali mesmo para chupa-las enquanto elas se beijavam e trocavam carícias. Aquilo durou boa parte da noite. Quando acordou, Teresa estava deitada e aconchegada no peito de Tyler. Notou An a abraçando por trás enquanto sentia sua respiração em sua nuca. Alisou as costas do namorado é se assustou. Apesar de não serem profundos, as costas dele estavam cheia de arranhões. Alguns claramente tinham tirado sangue. Apesar do medo, continuou alisando o corpo do namorado tentando descobri o que tinha feito. Não gostou da resposta. Podia sentir marcas de mordidas, arranhões e leves inchados pelo corpo dele. Começou a se sentir mal, mas quando alisou seu rosto, notou que ele sorria enquanto dormia. O beijou suavemente. Ele começou a se mexer e ouviu ele quase gemer pra falar.
- Bom dia fogosa... Apaguei esse incêndio ou a An tem de te ajudar?
- Eu te machuquei todo...
Sentiu ele beijar sua testa.
- Acredite, pegou leve. E ao menos não deixou marca exposta. An já me deu um chupão no pescoço que levou duas semanas pra sumir.
- Duas semanas? - Perguntou surpresa.
- Eu não parava de chupar para deixar a marca...
An dizia enquanto beijava sua costas.
- Marcando para as vagabundas? - Perguntou ainda aconchegada em Tyler.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minhas Eternas Lembranças sem Imagens.
RomanceConto a imaginação das lembranças de Teresa, uma garota cega de nascença que acaba de mudar de cidade em busca de melhores cuidados médicos para sua mãe doente. Na nova cidade ela experimenta pela primeira vez uma amizade verdadeira e conhece o amor...