Minhas Eternas Lembranças sem Imagens.

Tyler?

O tempo passou um tanto devagar para Teresa. Já havia se passado dois meses da ida de Tyler. A gravides de An corria super bem já que sua mãe agia como legitima avó do bebe, e Math testava suas habilidades cozinhando para ela. Acompanhou em todos os exames. Mesmo no psicólogo. An insistia que Teresa sabia de tudo sobre ela e que se sentia mais a vontade com ela no recinto. Como não havia ido antes da gestação começar, teve de passar por uma serie de exames e perguntas. Ouviu a namorada gemer quando a nutricionista disse como deveria ser a nova dieta dela. A maioria dos doces que amava estavam fora da tabela que ela deveria seguir. Exame de sangue que já tinha feito era valido. Mas o restante teve de fazer dia após dia. Ao menos ela havia tomado todas as vacinas.

Devido a calmaria começaram a pensar sobre faculdade ou emprego. Sabiam que ninguém iria cobrar algo delas, mas se sentiam mal por não ajudar em nada. Desde a revelação da gravidez sua mãe começou a aparecer mais. Já não ficava trancada no quarto ou apenas cuidando de Megan. Estava sempre próxima ou fazendo algo que ajudava An indiretamente. Math inúmeras vezes ficava conversando com sua mãe na cozinha enquanto cuidava de sua irmã ou faziam algo para elas. Henry começou a fazer visitas constantes,  sem dizer que sempre estava presente nos exames de rotina. Não sempre, mas várias vezes trouxe um doce ou salgado permitido para An. Teresa não sentia inveja da namorada já que a mesma dividia, com certa insistência, tudo o que ganhava com ela. Ainda não haviam recebido notícias de Tyler ou seu pai. Mas haviam começado a olhar o telejornal em busca de qualquer notícia a respeito deles. Tudo que haviam conseguido saber é que os novos recrutas ainda não haviam sido mandados para o exterior. A ausência de notícias não só de Tyler, mas também do pai deixava sua mãe preocupada. Por sorte Henry estava dando muito apoio a ela. Ficavam até tarde conversando. Em certo momento estavam na sala como sempre. Teresa havia invertido os papéis e agora estava deitada no colo de An. A namorada por sua vez alternava entre, beijá-la, fazer carinho e comer um doce em forma de tubo.

- Amor, seus beijos estão docinhos. Quero um doce também.

- Sua amada namorada está grávida e precisa comer por dois. Se contente com meus beijos. - Disse ela lhe beijando novamente.

- Me da logo um docinho sua chata.

Ouviu ela rir. Em seguida sentiu o tubinho em sua boca. Quando foi abocanhar o doce sentiu que An mordia metade dele. Quando sentiu os lábios de Teresa ela mordeu o doce e a beijou.

- Satisfeita?

- Não... - Respondeu mastigando o doce - Quero que me entregue mais um monte. Mas tem que ser do mesmo jeito que entregou esse.

- Vocês duas não acabam o fogo. Estavam em um ritmo tranquilo antes. Agora vocês se atacam o tempo todo. Não estou reclamando. Apenas estou impressionado. Estão no nível de " Ta afim?", "To", "Vamos". Depois do que disseram estou com medo do Tyler. Se vocês são assim, imagina ele.

As duas riram. Quando pararam An Explicou.

- Ele é muito pior que nós. Nós começamos muito. Isso é fato. Mas ele NUNCA para. É um abraço, um beijo, uma carícia. Hora a mão tá no rosto, outra na xota. Ele é bem versátil nessa parte.

- Cara... se ele fosse gay ia aguentar muuuuito pau pelo visto. - Comentou o amigo.

- Você provavelmente não o aguentaria. Você é uma versão masculina minha, e eu não aguento. - Justificou An.

- Você me subestima de mais.

- Não Math. Você subestima o Tyler. Ele não aparenta. Mas ele tem um incêndio dentro de si. E por mais que sua ferramenta seja grande, não seria o suficiente para apagar o fogo dele. - Explicou Teresa desta vez.

- Se esta dizendo. Ainda acho uma doideira. Vocês conversam comigo sobre foder seu namorado como se fosse o assunto mais tranquilo.

- Claro. Sabemos que se o Tyler não quiser, você pode ser o Henry Cavill que ainda assim não vai conseguir pegar meu namorado. E tenho certeza sobre a sexualidade dele.