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ruby arellano

Tinha acabado de sair da casa dos Blake e voltado para a minha, era cedo, eu e Robin estávamos morrendo de sono, então ambos largamos as coisas no sofá e fomos para nossos quartos descansar mais um pouco.

[...]

10:25 AM

Levantei da minha cama e olhei o relógio. Meu Deus, minha cabeça estava latejando! Não consegui distinguir que horas eram, minha visão estava turva. Me sentei em minha cama, abrindo a escrivaninha ao meu lado que tinha um remédio para dores. Percebi que eu não estava sentindo só dor de cabeça, e sim no corpo inteiro. Peguei o comprimido o tomando sem água nem nada.

— Que maldición, odeio ficar doente.
— Resmungo em voz alta.

Ouço uma batida forte na porta, forte, forte mesmo. Parecia estar dentro da minha cabeça, martelando lá dentro. Me deitei novamente

— Será que não dá para bater mais alto não, Robin? — Falo olhando para o mesmo com uma cara nada boa.

— Que isso, não estou tão forte assim! Bati devagar, pelo menos bati. — Ele fala se sentando na minha cama.
— O que você tem? Está suando.

— Frio. Muito frio. — Falo me ajeitando na cama e colocando o cobertor sobre mim.

Robin põe a parte traseira de sua mão na minha testa, e tira rapidamente.

— Señor, você está fervendo!

— É, eu sei disso.

— Tomou um remédio?

— Sim, só preciso descansar Robin, logo passa. — Ele sai do meu quarto para eu poder descansar, e assim faço.

[...]

— Está melhor? — Tinha acabado de acordar, estava lendo na minha cama, Robin deve ter ouvido algum barulho.

— É, sim, sim. Um pouco melhor. A dor de cabeça passou, mas eu ainda estou com dores no corpo.

— Bom, eu trouxe as drogas que vão te fazer passar mais mal, chocolate!
— Percebo agora que ele estava com uma sacola em suas mãos.

— Robin, yo te amo tanto! — Pego a sacola, cheia de chocolates e balas.
Ele se deita do meu lado.

— Eu sei, mi hermosa. — Dou um beijo de agradecimento na bochecha dele, vou ficar mais vezes doente.
Ele pega o controle da tv colocando em um filme de comédia e ficamos a tarde toda vendo.
Agora eu estava quase totalmente bem. Meu nariz estava apenas escorrendo e entupido.

Nossos pais chegarem em casa às 20:30, eles ficaram conversando sobre o trabalho e vendo jornal. Depois descemos para fazer um lanche em família.

— Então, quais as notícias buenas?
— Meu pai pergunta. Eles ficam tanto tempo trabalhando que não sabem de nada da nossa vida, às vezes nem se importam. Eu e Robin já estamos acostumados com isso, foi assim desde sempre mesmo.

— Humm, somos amigos dos vizinhos. — Eu comento

— Que bom! — Depois disso, só barulho do hambúrguer e todos mastigando.

My Boy | Finney Blake Onde histórias criam vida. Descubra agora