My Boy | Finney Blake

033- Lago.

POV'S S/N

Explicamos direito tudo direito para meus pais e eles imediatamente ligaram para a delegacia, resumindo o que falamos. Os policiais disseram que vão passar aqui em casa pois não sabem onde o lugar fica, então temos que ir junto.

—Boa tarde. -O policial fala assim que meu pai abre a porta e deixa ele entrar.
—Posso fazer algumas perguntas a vocês dois? -O mesmo pergunta para mim e Finney, balançamos a cabeça afirmando que sim então fomos para a cozinha.

—Certo.. O que vocês estavam fazendo lá?

—Estávamos em um encontro, achei o lugar ano passado.. -Finney responde.

—Hum, vocês viram alguma movimentação dentro ou fora da tal casa?

—Não. -Respondemos.

—Ok, podemos ir? -Agora ele se vira para falar com meus pais, que balançam a cabeça positivamente e fomos para o carro do policial.

O caminho inteiro foi em silêncio, apenas eu e Finney guiando o policial para o local e algumas sirenes atrás de nós que indica que temos reforços. Quando chegamos, o que sobrou do nosso piquenique estava destruído. Algumas balas jogadas sem o plástico, plásticos jogados no chão sem as balas, farelos de bolo espalhado por aí, o tapete de piquenique estava cheio de sangue.

—Não estava assim quando vocês saíram, não é? -O policial pergunta agora com outros policiais ao seu lado.

—Não.. -Falo quase num sussurro, estava aterrorizada com o que está acontecendo.

—Certo, onde fica a casa? -Finney aponta e o policial fala para ficarmos aqui esperando por eles, com um policial nos vigiando. Sentamos na grama e ficamos observando a casa.

—Desculpa... -Finney fala colocando a cabeça em meu ombro.

—Pelo que?

—Ter te trazido aqui, eu devia ter olhado se estava tudo certo por aqui antes de preparar o piquenique.

—Não tinha como você adivinhar, bala Finni. -Falo colocando meu braço em volta de seu pescoço fazendo carinho em seu ombro.

—Mesmo assim, me sinto culpado. -Não falo nada, apenas continuo fazendo carinho no mesmo e beijo o topo de sua cabeça.

Ficamos assim por um tempo, até os policiais saírem da casa se aproximando de nós, um deles estava ferido, seu braço estava esguichando sangue, ele gritava de dor.

—O que aconteceu?! -Pergunto. Eu e finney nos levantamos rápido assustados.

—Depois conto, vamos embora daqui. -Seguimos ele até seu carro, que nos levou novamente para minha casa sem dizer uma palavra sobre o que aconteceu dentro daquela casa.

—Conseguiram algo? -Robin pergunta assim que eu entro em casa, Finney foi para a dele contar o que aconteceu.

—Nada. Um dos policiais saiu machucado, mas não quiseram nos contar o que aconteceu lá dentro.

—Tomem cuidado crianças. Não quero ver vocês dois nem duas ruas perto ese lugar. -Minha mãe fala.
—Vamos dar uma passada no mercado, querem ir comigo?

—Eu quero. Vou comprar sorvete. -Se despedem de mim e vão até o mercado.

—Vou dormir um pouco.. -Subo para o meu quarto tomar um banho e deitar.

Quando eu iria me deitar, o telefone do meu quarto toca e vou atender.

—Alô? -Falo assim que atendo a ligação.

—Olá. Quem fala? -Uma voz macabra pergunta.

—Humm, eu que te pergunto, foi você que me ligou. -Ouço a voz rir.