My Boy | Finney Blake

031- hijo de puta.

POV'S S/N

Já era segunda feira novamente, eu estava tensa para conversar com Finney. Não sei se magoei muito ele, não vi ele.

Robin foi mais cedo para a escola, provavelmente detenção novamente.

Sigo para a casa ao lado, batendo na porta, mas quem eu queria que atendesse a porta não atendeu.

—Oi Sr. Blake, bom dia!

—Olá S/n, tudo bem?

—Tudo sim, estou esperando Gwen e Finney para ir.

—Ah, eles já foram. Achei que soubesse.

—Oh, não sabia. Bem, obrigada Sr. Blake, bom trabalho! -Ele se despede e sigo de bicicleta sozinha para a escola. Eles deviam estar muito bravos comigo, muito mesmo. Assim que chego na escola vou atrás dos dois, mas sem sucesso. Vou até a sala de detenção e estavam lá. Gwen, Finney e Robin conversando, não tinham me notado ainda, então bato na porta chamando a atenção deles.

Não fazia ideia de como começar, mas nem precisei. Finney e Gwen ignoram minha presença ali e passam direto por mim, saindo da sala.

—Eles estão realmente zangados, não é? -Pergunto a Robin, que pegava sua bolsa me acompanhando para fora.

—Están. Até tentei explicar, mas eles não entenderam, você tem aula com Finn agora?

—Tenho, segundas sempre são sofridas o suficiente para começar com matemática.

—Boa sorte então. -Me despeço do garoto seguindo para minha sala. Finney já estava lá, me sento ao seu lado e ele novamente ignora minha presença ali.

Alguns 15 minutos se passaram, o lugar estava tenso e desconfortável, não suportaria ficar ali duas aulas seguidas de matemática assim.

“Hey, Finn. Por favor fala comigo, eu preciso me explicar para você!”

Coloco o papelzinho sobre a mesa do garoto ao meu lado, ele abre, estava com esperança dele conversar comigo, mas ele amassa o papelzinho na minha frente e nem olha para mim, mesmo que eu me humilhe ao nível de tentar, tentar e tentar chamar a atenção do garoto até conseguir, eu não iria desistir tão fácil até ele se cansar de mim e ir falar com algum adulto.

Escrevo outro papelzinho.

“Deixe de ser cabeça dura e responde esse papelzinho! Eu não vou deixar você agir como se fosse a última página. Escreva ou fale alguma coisa, é melhor parar de me ignorar por que não vou parar até me ouvir.”

Coloco o novo papel sobre a mesa do garoto, que novamente lê, mas agora me olha estranho novamente. Percebi que seu nariz estava um pouco machucado.

—Ei, posso me explicar agora?

—Hum. Se você quiser levar uma bronca, pode. E eu vou rir da sua cara de o professor surtar com você.

Tosso um pouco alto chamando a atenção de todos, incluindo de Finney que me olhava desconfiado.

—Licença professor. Finney está passando um pouco mal, bateu a cabeça ontem a noite e não passa nada bem. -Me seguro para não rir da minha incrível história.

—Ah, sim, vá até a enfermaria com ele, espero que melhore logo Finney. -Me levanto junto de Finney e saímos da sala, indo em direção a quadra para podermos conversar melhor.

—Fala logo. -Ele fala. Resumi tudo o que aconteceu e que contei para Robin ontem a noite, vejo ele fazer caretas, bufar, revirar os olhos, e muitas outras coisas que faziam eu me perguntar se ele estava acreditando ou não.