➢ CAPÍTULO 27

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Em uma segunda-feira à tarde, passei por Jackson na cidade, e ele ficou gritando meu nome

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Em uma segunda-feira à tarde, passei por Jackson na cidade, e ele ficou gritando meu nome. Eu me esforcei para ignorá-lo, mas ele não desistiu.

— Lalisa! Lisa!

Eu desisti e me virei para olhar para ele.

— O que você quer, Jackson? — sussurrei, exasperada, sem querer chamar atenção.

— Eu... — Ele passou a mão pelo cabelo curto. — Eu acho que a gente precisa conversar sobre as coisas. Sei que você está zangada, mas a gente ainda é marido e mulher, Lisa. Você não pode me evitar para sempre.

— Você quer dizer do mesmo jeito que você me evitou nos últimos oito meses?

— Eu sei que não lidei bem com a situação e peço desculpas por isso. As coisas andam um pouco complicadas.

— Momo está grávida de um filho seu. Além disso, ela me contou que você disse que eu tinha deixado você. Sério, Jackson? É assim que você consegue levar as mulheres para a cama agora? Fazendo com que eu pareça um monstro?

Ele baixou a cabeça e fez uma careta.

— Eu cometi muitos erros, mas estou me esforçando para aprender com eles e a me tornar uma pessoa melhor. Eu devo mais pedidos de desculpas a você do que jamais vou conseguir expressar, e só quero que a gente consiga conversar um pouco. Pensei em terapia de casal... Ou talvez pudéssemos começar a rezar juntos de novo. Você se lembra de como a gente costumava rezar juntos?

— Eu me lembro bem. Depois você começou a dizer que estava cansado demais para se ajoelhar ao meu lado.

— Estou tão perdido, Lisa. Eu só... Eu preciso de você de volta. Eu não sei viver sem você ao meu lado.

O quê?

Como é que é?

Fiquei confusa.

Completamente confusa ao ouvir aquelas palavras.

— Você me dá nojo — declarei, virando-me para me afastar.

Não havia terapia, oração ou pedido de desculpas capaz de consertar as coisas entre nós. Ele tinha destruído o nosso relacionamento sozinho, e as partes jamais poderiam ser consertadas.

— Por que você está dormindo com ele? — perguntou Jackson, em voz nada baixa, forçando-me a olhar para ele.

— Como é que é?

SHAME - LiskookOnde histórias criam vida. Descubra agora