Capítulo 6

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Boa noite amores!

Voltei com mais um capítulo 🥰

Voltei com mais um capítulo 🥰

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Magnus 

Abri a porta do meu escritório e me afastei segurando na maçaneta esperando os amigos do capitão entrarem.

Dei a volta na minha mesa e apontei para as duas cadeiras, eles permaneceram de pé e cruzaram os braços em sincronia como três robôs treinados. 

O modo como Alexander me olhava estava ali presente no rosto deles, cheio de indiferença e desdém como se eu fosse insignificante. 

Se eles tivessem observado um pouco melhor os poucos momentos em que estive com Alexander iriam perceber que essa atitude não bagunçava um fio de cabelo, estou acostumado com esse tipo de atitude, lidei com esse tipo de pessoa mais do que eu gostaria. 

E Alexander também estava muito enganado se achou que sua resposta arrogante e seu jeito mal encarado na delegacia me faria desistir de ir atrás de provas para tirá-lo daquele lugar. 

Eu preciso que ele volte a trabalhar com urgência, mas ao mesmo tempo, algo me dizia que ele não tinha mesmo culpa do que estava acontecendo. Eu vi a sinceridade nos seus olhos quando disse sobre sua sexualidade e ele não mentiria sobre isso, tem coisas que por mais que a gente tente não conseguimos esconder ou mascarar. 

Dizer isso tão abertamente não deve ter sido fácil, não sei exatamente se ele se prende em um armário, o jeito dele livre sem amarras me dizia que não, mas não sabia ao certo. O que eu tinha certeza é que ele não tem costume de dizer isso em voz alta. 

Ele não deixou eu dizer mais alguma coisa ou me aproximar, mas eu queria saber se ele estava bem. Iria fazer o que pudesse para tirá-lo de lá, isso era bem mais que negócios, é justiça. Mesmo que eu odeie esse homem do fundo do meu coração, não o deixaria pagar por um crime que não cometeu. 

Eu espero mesmo que ele não tenha cometido. 

— Quem é Lydia e porquê ela está acusando Alexander de estupro? – perguntei, intercalando o olhar entre os três marinheiros à minha frente.

Eles continuavam parados sem se mover como estátuas. 

Esfreguei o indicador na minha testa franzida, eles não iam entrar em algum tipo de código de silêncio agora. Precisava de informações. 

Apoiei minhas duas mãos na mesa e me inclinei pra frente olhando para eles. 

— Se vocês se importam o mínimo que seja com o querido Capitão de vocês, acho melhor começarem a falar. Se eu não conseguir provar que ele é inocente, na próxima manhã ele estará sendo enviado à capital para esperar por um julgamento que só Deus sabe quando vai acontecer, e, pagar por um crime que ele não cometeu – pausei — É isso que vocês querem que aconteça com o Capitão e amigo de vocês?

Depois da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora