Magnus Bane é um jovem forte, persuasivo, seguro de si e de valores inestimáveis, que trabalha como recepcionista em um hotel, do qual é despedido quando denuncia o importante empresário contra uma tentativa de abuso sexual de uma empregada, mas alé...
Vamos acalmar os corações preocupados com o Capitão 😅
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Magnus
Cheguei à delegacia o mais rápido que consegui, nunca fiquei tão contente por essa cidade ser minúscula ao ponto de ser prático se deslocar de um lugar para outro em questão de segundos.
A praça em frente a delegacia estava cercada de pessoas, alguns curiosos apenas em busca de informação para ter algum assunto para fofocar, mas a grande maioria eram rostos bem conhecidos por mim, de pescadores colegas de trabalho de Alexander e seus familiares que se preocupavam verdadeiramente com ele.
Alguns me olhavam em expectativa enquanto passava por ali, talvez esperando que eu entrasse e conseguisse fazer alguma coisa ou que tivesse alguma informação do que poderia estar acontecendo com o Capitão, foi exatamente o que pensei em fazer enquanto corria para cá, no entanto, passei direto a caminho de casa.
Aprendi minha lição da última vez em que precisei do delegado da cidade, e dessa vez sabia que falar com ele não ajudaria em nada, eu precisava de alguém que estivesse realmente disposto a lutar por Alexander, Benedict definitivamente não era uma delas.
Cruzei o portão de casa em menos de cinco minutos de caminhada, meu pai estava na poltrona lendo jornal. Quem lê jornal hoje em dia?
O ignorei e subi as escadas correndo até o quarto de Jace.
Logo que a viatura deixou o cais e voltei a consciência do que tinha acabado de acontecer, meu primeiro pensamento foi ligar para Lilith para que ela me dissesse o que fazer, ela é quem tem resolvido todos meus problemas ultimamente e não sabia para quem mais pedir ajuda. A chamei de mãe nessa ligação, isso foi claro para mostrá-la o quanto estava desesperado que sequer parei para pensar e formar palavras na minha cabeça ao dizer, foi espontâneo e não intencional, por agora eu estava me recusando a pensar em como eu já estava a vendo dessa forma. Foi tão sutil que mal notei a diferença.
Ainda não entendia o porquê ela pediu que eu procurasse Jace, e, o que um motorista ou seu amigo particular poderia fazer para resolver o problema que Alexander se meteu.
Bati na porta duas vezes e abri em seguida, não tinha tempo para esperar.
Parei de boca aberta, meu queixo quase ao chão quando vi Jace ao lado da cama com apenas uma cueca box o cobrindo, e por mais que fosse impressionante, o que mais me chocou foi ver Clary debaixo dos seus lençóis. Eles não tinham terminado?
— Calado – ela apontou o dedo na minha direção. Pressionei os lábios e não disse mais nada.
Deixaria para zombar dela por isso depois. Clary cedendo e voltando atrás, repetindo um erro? Isso é muito curioso.
Jace mostrou seu celular.
— Sua mãe acabou de me ligar, vou me trocar e já estou descendo – ele disse inclinando a cabeça para a porta para que eu me retirasse.
