Magnus Bane é um jovem forte, persuasivo, seguro de si e de valores inestimáveis, que trabalha como recepcionista em um hotel, do qual é despedido quando denuncia o importante empresário contra uma tentativa de abuso sexual de uma empregada, mas alé...
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Magnus
A manhã de segunda-feira estava se arrastando, eu jurava que estava sentado nessa cadeira a horas e quando eu olhava o horário na tela do computador tinha se passado vinte ou trinta minutos, apenas.
Talvez, seja o fato da minha companhia não me animar muito, quer dizer, eu não tinha um grande problema com Imasu, mas não gostava desse esforço todo em flertar e fazer coisas por mim como se fosse conseguir um prêmio, eu sentia isso vindo dele, que com todo esforço viria uma exigência no final.
Também não poderia reclamar, pelo menos ele veio essa manhã na intenção de trabalharmos de verdade, como os investigadores que pedi que ele encontrasse.
E ele rapidamente achou dois ótimos detetives, analisando o relatório dos casos anteriores dos investigadores que Imasu me trouxe eles ganharam todos e foram resolvidos em pouquíssimo tempo.
Eram caríssimos inclusive, Imasu disse que já havia feito o pagamento desse mês e seria responsável pelos próximos, não queria isso, mas também não ia ficar discutindo, não tinha tempo para perder.
Eles queriam minha autorização para investigar profundamente a vida do meu pai já que automaticamente investigando Lilith ele entraria em jogo assim como eu já que nossas vidas aparentemente estão vinculadas, estava incerto sobre isso ainda, no entanto. Ele é meu pai, tem mentido pra mim, mas eu não sabia se invadir sua vida sem seu consentimento era a coisa certa a fazer.
Na realidade eu deveria conversar com ele de uma vez por todas, seria prático e simples e ele não teria como fugir das explicações, porém se eu fizesse isso dependendo de qual fosse sua resposta eu me afastaria mais, e não quero isso agora, não quando finalmente estou me obrigando a parar de ignorá-lo e voltar a agir como seu filho.
Não vou conseguir fugir disso por muito mais tempo, principalmente depois que encontrar a chave do baú de mentiras e elas começarem a sair, mas até lá eu espero que meu pai esteja melhor, não quero colocar sua saúde em risco, até que isso tenha sido revelado ele vai estar mais forte e se adaptado melhor aos novos medicamentos.
Papai está bem, deixei Clary responsável para encontrar um bom médico na capital pra ele, ela com certeza saberia averiguar isso bem melhor do que eu já que ela é uma médica. Descobrimos que não surgiu outro tumor, felizmente. Todos esses mal-estar que meu pai vem sentindo é com a adaptação de país e clima. Saímos de um clima frio e de neve, para o clima indefinido do Brasil que apesar de ser tropical muda constantemente, o seu novo médico achou melhor trocarmos a medicação por uma mais leve.
O médico também liberou meu pai para trabalhar, o que eu fui totalmente contra e virou um grande motivo de discussão durante o café da manhã de hoje. Asmodeus não precisa trabalhar, estamos bem, as coisas na Netuno estão dando certo e crescendo depressa, meu salário é muito, muito bom para nós dois, quase não temos gasto. Não faz sentido meu pai querer trabalhar, eu lhe dei um cartão assim que chegamos aqui, então não necessariamente ele tem que pedir tudo pra mim.
