Capítulo 55

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Olá, boa noite gente!

Chegamos ao último. Vamos nos despedir do nosso gringo e do Capitão Lightwood?

 Vamos nos despedir do nosso gringo e do Capitão Lightwood?

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Magnus 

Comprimi os lábios me impedindo de rir de Alexander, sentado de frente para mim branco como a neve segurando com toda sua força a poltrona do avião. E piloto sequer tinha ligado o motor. 

Nunca pensei que um homem do tamanho de Alexander que enfrenta uma tempestade em alto mar para um trabalho de baixo de tempestades, teria medo viajar de avião. 

— Não ria de mim idiota – balancei a cabeça disfarçando e tomei um gole do vinho que havia pedido a comissária de bordo. 

Alexander pediu um whisky para aquecer seus nervos e relaxar um pouco, mas até agora não teve coragem de soltar da poltrona para esticar sua mão e pegar o copo.

Peguei o tablet da minha mala de mão e assim que acendi a tela chegou uma notificação no meu email, eram as fotos do nosso casamento. 

Abri as imagens e sorri ao ver o quanto ficaram lindas, e... uau, ninguém teria dúvidas de que Alexander é muito apaixonado por mim depois que olhar essa fotos. Não tinha uma imagem que a fotógrafa capturou em que ele não estivesse com seus olhos presos em mim enquanto sorria. Em todas, absolutamente em todas elas Alexander estava com seus fixos em como um verdadeiro obsecado.

Se não o conheço deveria até ter medo, mas saber que sou o centro do seu universo só faz com eu o ame um pouco mais.

— O quê foi? – ele disse rindo baixinho me encarando — Porque você está me olhando desse jeito? 

Estiquei o tablet para ele por cima da mesa que dividia nossos assentos. 

Ele olhou do tablet para sua mão algumas vezes antes de tomar a decisão e finalmente soltou da poltrona para pegar ao aparelho. 

— Ficaram lindas… – ele sorriu para as fotos, do mesmo jeito bobo.  — Você estava lindo. 

Ele me devolveu o tablet e pegou seu whisky, olhou para a janela do avião lembrando de onde estávamos, virou a bebida marrom com gosto de acetona de uma só vez antes de bater o copo sobre a mesa assim que um ruído começou a ecoar dentro do avião, indicando que estávamos prestes a decolar. 

Alexander de branco estava começando a ficar verde e eu estava começando a ficar realmente preocupado, ele não ia vomitar aqui, né?

Me inclinei para ele o olhando apreensivo, o avião começou a subir e eu já estava quase chamando a aeromoça e desistindo dessa merda de viagem. 

Ele fechou seus olhos apertados. Depois de alguns minutos enquanto eu ainda estava cogitando pedir para o piloto pousar, ele abriu um único olho, como se verificando a situação, depois o outro olho e levou a mão ao coração se recostando na poltrona. 

Depois da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora