Capítulo 11

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Voltei rápido dessa vez

Vamos lá...

Vamos lá

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Magnus

Acordei mais cedo do que o esperado e pretendido hoje. Na realidade, eu não consegui dormir de fato, fiquei rolando a noite toda de um lado para o outro.

Muitas engrenagens trabalhando na minha mente não deixando que eu apagasse, e tudo que eu precisava era dormir. Quem sabe assim eu poderia esquecê-lo.

Esquecer aqueles olhos intensos sobre mim cheios de desejo, do calor que tomou conta do meu corpo quando eu tomei a iniciativa e o beijei. As malditas borboletas flutuando pelo meu estômago.

As borboletas, fazia tanto tempo que estive com alguém que me fizesse senti-las, eu nem me lembro se isso um dia aconteceu. Não, eu me lembro sim, e elas nunca mais apareceram, então eu sabia que a volta delas não poderia significar algo bom.

Peguei o travesseiro jogado na cama e apertei no meu rosto sufocando um grito. Esse homem tinha que ser ele, tinha que ser Alexander?

Apesar de todas as confusões que tem acontecido nesses poucos dias que vim para essa cidade, pela primeira vez eu sentia que as coisas na minha vida  estavam dando certo, principalmente na minha profissão. Estou em um bom emprego, em uma sociedade, morando em um bom lugar, meu pai está feliz, sua saúde tem melhorado. E agora tudo pode dar errado novamente, eu vou estragar tudo, eu sei que vou.

Porque ele tinha que ser tão lindo, gostoso e beijar tão bem, tudo seria mais prático se ele não fosse tão bom em tudo isso. Eu não posso começar a ter interesse nele, o capitão é um dos meus principais funcionários, a empacotadora depende dele, e agora eu não sei como vou conseguir olhá-lo depois da noite de ontem.

Eu não queria que acabasse, quando toquei seus lábios parecia a coisa certa, me senti nas nuvens como se devesse ter feito isso há muito tempo, aqueles cabelos macios nas minhas mãos, seu corpo quente e rígido embaixo do meu. Parecemos duas peças de quebra cabeças que encontrou seu encaixe perfeito, eu queria estar ali com ele e nada mais importava, tudo ficou tão intenso que quando mais eu o beijava mais eu o queria.

Eu fui salvo pelo seu ferimento, porque eu sabia que se ele não estivesse machucado eu teria me entregado por completo, e o pior de tudo, eu sei que ele também me queria. Se fosse algo não correspondido seria tão simples de  ignorar e deixar para lá, mas eu sei que ele estava sentindo o mesmo que eu.

Suas mãos ásperas me apertando e percorrendo meu corpo arrancando tudo de mim, sua boca possessiva na minha. Não tinha como não sentir.

Foi Will aparecer pra eu me dar conta da loucura que estava fazendo, me envolver com um funcionário e que, por sinal, era impossível de ter a mínima conversa. Mesmo que não existisse essa coisa de chefe e funcionário, qual a possibilidade de eu e Alexander darmos certo de alguma forma? Noventa por cento do nosso tempo juntos estamos discutindo e procurando palavras para insultar o outro.

Depois da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora