Capítulo 33

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Boa noite!

Boa noite!

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Magnus 

Estava quase pronto para sair e, infelizmente voltar para minhas obrigações, não estava muito contente com isso, gostaria de ficar na minha cama enrolado nos lençóis debaixo de um corpo largo rígido e musculoso, ser adulto e responsável às vezes é um grande tédio. 

Não que eu fosse realmente fazer isso agora. abotoei o botão do meio da minha camisa e olhei para o canto do espelho onde Alexander estava refletido, seus braços cruzados e uma cara carrancuda. Sim, entramos na primeira segunda-feira do nosso namoro com o pé esquerdo em nossa primeira discussão, foram dois dias de namoro e estava tudo dando muito certo, não é mesmo. 

Alexander que estava sendo teimoso e orgulhoso demais, depois ele dizia que eu era birrento. Qual o problema dele deixar eu ajudá-lo? Não ia ferir sua dignidade. 

— Nossa, deve ser um terror passar alguns dias morando comigo… – murmurei e arranquei o meu blazer do cabide amassando todo o tecido muito bem passado, não estava com muita paciência no momento.  

— Você sabe que não é isso Magnus – ele soltou os braços e desviou do meu caminho, me sentei no baú em frente a minha cama para calçar meus sapatos — Estamos namorado a menos de dois dias, não vou vir morar com você. 

— Então volte para o seu trabalho, para o seu barco. 

— Você como gerente sabe melhor do que ninguém que acabamos de quebrar um contrato e leva um tempo até formalizar outro. 

— Devo te lembrar que descobri recentemente que sou herdeiro de um império de sardinhas e posso fazer o que eu quiser? – ele soltou um riso soprado. 

Não era bem a hora para eu usar isso como argumento a meu favor, mas não estava mentindo. 

— Não é bem assim Lindo. 

Revirei os olhos, nem parecia o cara de meses atrás que não suportava regras e faria tudo que pudesse para passar por cima delas, e de mim. 

— Tudo bem — ergui minhas mãos em rendição — Não vou mais insistir, se vire sozinho, eu já entendi que você não precisa de mim Alec orgulhoso Lightwood. 

Peguei o meu blazer abandonado em cima da cama, o vesti com pressa e fui até a porta. 

Alec fechou a porta antes que pudesse passar por ela. 

— Não me chame de Alec – de tudo que eu disse foi a única coisa que ele reparou? 

Torci os lábios e dei um passo para trás me afastando dele. 

— Será que você pode me entender? Acabamos de começar uma coisa que eu quero muito que dê certo, morar juntos não é o primeiro passo, uma coisa de cada vez Magnus.

— Alexander…

— Eu me conheço o suficiente para saber que se fizermos isso vamos nos aproximar cada vez mais, criar uma rotina juntos e eu não vou querer abrir mão de você depois, eu já não quero ter que deixar você agora para procurar um emprego e uma casa.

Depois da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora