Depois da Tempestade

Capítulo 52

Olá, boa tarde. Voltei!

Temos somente mais 3 capítulos. Já estou com saudade do capitão Lightwood 🥺



Alexander 

Furioso é muito pouco para descrever o que estou sentindo por Magnus, eu tô puto, muito puto. 

Estava a pelo menos uma hora andando pelas ruas de São Paulo até chegar a delegacia, não era muito perto do apartamento de Gabriel. Que porra esse garoto estava fazendo lá, de novo? 

Ele realmente só pode ter algum tipo de fetiche com aquele lugar, não existe outra explicação. 

Cheguei ao prédio da polícia federal e subi os degraus bufando de cansaço e raiva desse homem, se existe um dia que eu quis matá-lo ou prendê-lo sobre uma cadeira, esse dia definitivamente era hoje.

Passei pela entrada principal e logo o vi. Ele estava com o braço apoiado em um um balcão e sorrindo para o delegado. Porque ele estava sorrindo para a merda do delegado? 

O homem assim que me viu parou de falar e sorrir de volta para Magnus, ergueu sua cabeça e apontou com o queixo na minha direção, avisando Magnus de que eu estava ali. Oh, muito obrigado. 

Magnus virou a cabeça lentamente e revirou os olhos. Ele revirou os olhos para mim? Sério?

Ele está tentando testar minha paciência hoje, só pode ser isso, e por Deus, talvez eu esteja alcançando o limite. 

Esperei ele se despedir, embora eu achei que com simpatia demais. 

Desci as escadas na sua frente, não ia ter qualquer tipo de discussão com ele aqui. 

— Me dê a chave do carro de Jace. – Mandei.

— Não, eu vou dirigindo. 

— Magnus. Não. Teste. A minha. Paciência... – pedi lentamente respirando fundo para controlar o volume da minha voz, eu queria muito gritar com ele nesse momento. 

— Aliás, o que você está fazendo aqui? 

— O quê você está fazendo aqui? – joguei de volta, um pouco mais irritado que ele, no entanto. 

Ele balançou a cabeça. 

— Nada.

— Magnus... 

— Eu vim ver Lydia, e meu amigo James, mas ele disse que posso chamá-lo de Jem. – Ele disse sorrindo. 

Fechei meus olhos e respirei fundo, escorei minha mão na parede acima da sua cabeça. 

Sim, ele está tentando ver até onde eu aguento, é o tipo de coisa que ele faz constantemente. 

— Eu te deixei um bilhete com o seu café da manhã te dizendo onde iria – Ele bufou e se irritou, me empurrou  para trás e saiu andando pela calçada. 

— Que ia ver o seu ex? E que optou por fazer isso sozinho? Ah sim, me lembrei.

— Lindo...

— Não me venha com "Lindo" Alexander! – ele imitou minha voz, ou tentou pelo menos, teria achado engraçado se não estivesse tão bravo com ele. 

— Eu esqueci completamente de Adam durante esses dias, não posso abandoná-lo, eu precisava saber como ele estava.

— Se estava péssimo, depois da sua visita deve ter ficado ótimo. 

— Não seja ciumento, você sabe que não aconteceu nada. 

— Nada? 

— Sim, nada.