Capítulo 32

246 27 2
                                    

Olá amores! Boa tarde 🥰

⚠️Aviso: Abuso sexual. Não é explícito, mas é mencionado.

Se for te gerar algum gatilho, esse capítulo não é para você.

Imasu Morales 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Imasu Morales 

Minha Mercedes Benz GLA foi a minha primeira vítima depois que sai da casa de Magnus, chutei a porta do lado do motorista, a dor irradiando dos dedos do meu pé até minha canela foi anestesiado pela raiva que me consumia, em segundos novos chutes vieram acompanhados de socos no vidro do carro. 

De repente, se o carro não fosse blindado, é provável que o vidro do carro se partisse e rasgasse minha mão, mas era o que eu menos estava preocupado. Um carro quebrado, é  facilmente substituído por outro. 

Eu queria quebrar, eu queria destruir, eu queria socar, eu queria matar. Coisas, ou especificamente alguém. 

Dei a volta no carro e abri a porta, me sentei atrás do volante e disparei mais socos nele. 

— MAGNUS, SEU FILHO DA PUTA! – gritei e pisei no acelerador dirigindo a toda velocidade pela rua. 

Nada, nada que eu fazia aliviava minha raiva. 

Rodei pela cidade pequena e sem sinalização, ignorando qualquer coisa no caminho, passando entre os carros, não me importando com os pedestres que quase atropelei no caminho, por pelo menos uma hora, e ainda assim a raiva estava ali forte como nunca esteve. 

Eu sempre tive excessos de raiva por culpa de Magnus. Ou era quando ele tinha uma atitude impulsiva e se metia em problemas em que eu ainda  não poderia aparecer para resolvê-los, ou quando ele tinha um encontro, esses com certeza eram os meus piores dias, e ultimamente tem sido quando ele está com esse pescador nojento. Então eu sabia que depois disso nada que eu fizesse faria com que eu me acalmasse.

Mal entrei na garagem da minha casa e sai do carro. 

Disparei para dentro de casa, uma das minhas funcionárias sobressaltou no lugar quando empurrei a porta de entrada com força, a madeira batendo contra a parede estremecendo as janelas de vidros. 

— SAIA! – gritei a ordem sem olhá-la e caminhei até a escada que levava aos andares de cima. 

Enquanto caminhava pelo primeiro corredor, abri minha mão que estava fechada em punho e fui jogando as decorações raras que tinha naquele corredor no chão, o único som da casa silenciosa era da minha respiração ofegante e das porcelanas se estilhaçando. Artigos de decoração que custam milhões de dólares.

Parei no final do corredor em frente a uma parede totalmente branca, que ao olhar, jamais diriam que era falsa. Encostei a palma da minha sobre ela e as portas duplas se abriram me dando acesso a uma última escada que levaria ao térreo, um andar secreto desconhecido até mesmo pelos meus funcionários. 

Depois da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora