Magnus Bane é um jovem forte, persuasivo, seguro de si e de valores inestimáveis, que trabalha como recepcionista em um hotel, do qual é despedido quando denuncia o importante empresário contra uma tentativa de abuso sexual de uma empregada, mas alé...
Olá voltei com um ótimo capítulo (modéstia parte) 😅
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Alexander
Acordei uma hora depois de finalmente conseguir fechar os olhos, Magnus rolava de um lado para o outro do meu lado, inquieto. Depois da segunda cotovelada na costela, me sentei para ver o que raios estava acontecendo com esse homem.
— Lindo – apertei seu ombro o prendendo no colchão para que ele parasse quieto, ele se assustou e empurrou minha mão bruscamente sentando se apressado e se arrastando pelo colchão até bater com as costas na cabeceira estofada da cama.
Levantei minhas mãos por impulso e me afastei um pouco dele.
— Me desculpe – ele apertou olhos antes abrir e me olhar, enfiou seus rosto nas suas duas mãos, seus corpo estremeceu, pensei que ele estava chorando, mas não sabia o que fazer, se deveria esperar ou abraçá-lo.
Esperei por mais um tempo, ele não se moveu de onde estava, me aproximei aos pouco dele.
— Lindo, o que aconteceu quando você estava com Imasu… ele fez alguma coisa contra sua vontade, ele…
— Não – ele tirou seu rosto das mãos, seus rosto não estava úmido, mas seus olhos estavam com lágrimas acumuladas e vermelhos.
Levantei minha mão lentamente e penteei seus cabelos com meus dedos, ele cruzou a cabeça, seus ombros relaxaram e se aproximou como um gatinho manhoso exigindo carinho, meu gatinho manhoso.
Me encostei na cabeceira da cama e ele apoiou sua cabeça no meu peito, continuei acariciando seus cabelos lisos e macios, ele fechou os olhos e o único som audível era da sua respiração calma. Não ia exigir que ele me falasse, talvez ele precisasse de um tempo para processar tudo que aconteceu nas últimas horas, eu também precisava, no entanto minha prioridade sempre seria Magnus, preciso garantir que ele esteja bem antes de pensar nos meus próprios sentimentos.
— Ele não fez nada, não me tocou dessa forma… nem mesmo tentou, o que confesso, me deixou bem surpreso saber que Imasu não cruzou essa linha – ele disse — Só é difícil fechar os olhos, sempre que tento me desligar volto pra lá, para aquele quarto, para o jeito que ele me olhava. Imasu idealizou uma vida comigo, ele queria me manter como refém dele esperando que algum dia eu milagrosamente acordasse o amando… isso é doentio.
Ele sentou-se novamente de frente para mim e suspirou, então continuou.
— De alguma maneira eu tinha certeza que ele não me tocaria sem meu consentimento, mas não muda muito as coisas. Eu já tinha aceitado que estar com ele, passar o resto da minha vida sendo o que quer que aquilo seja para ele, seria minha nova vida. Como aquelas garotas Alexander… é tão fácil você perder as esperanças e aceitar o que é oferecido. – ele dizia com seus olhos presos em mim, mas parecia estar distante, divagando, talvez perdido naquele quarto — E nem é esse o grande problema. Eu ainda me sinto culpado por tudo isso, por estarmos nessa situação, por você ter matado alguém por minha causa, se eu tivesse te escutado nada disso teria acontecido.
