Boa noite amores!
Eu deveria voltar só Quarta-feira, mas foram tantos pedidos por mais um capítulo que não resisti 🥰
Alexander
Meu pés continuaram parados e meus olhos continuaram observando enquanto Magnus se distanciava, o seu cheiro ainda pairava no ar me circulando e me inundando completamente, nem o vento forte do final da tarde foi capaz de dispensar-lo, ou talvez ele apenas tivesse impregnado em mim tornando impossível de esquece-lo.
Eu sempre imaginei que quando eu encontrasse a pessoa certa e pudesse dizer pela primeira vez que a amava, seria com firmeza e uma das melhores sensações vividas, mas estava sendo doloroso e com um toque de arrependimento. Não porque não eram verdadeiras, não, totalmente o oposto disso, foi a coisa mais sincera que fui capaz de dizê-lo, mas estava doendo porque eu sabia que a partir do momento em que as dissesse em voz alta para o garoto birrento e mandão, o assustaria e ele correria para longe de mim, e não estava enganado afinal, foi exatamente o que ele fez.
Talvez agora eu finalmente entenda porque Magnus foge do amor, porque ele é irracional e ele dói, principalmente se não for recíproco.
Mesmo eu tendo planejado apresentar uma carta de saída quando eu decidisse me declarar para ele por saber que não seria correspondido, não imaginei que a rejeição doeria tanto, talvez um faca afiada me rasgando de cima a baixo doeria menos, muito menos.
Foi o único eu te amo já dito desde que me entendo por gente, romanticamente falando, às únicas vezes que havia dito foi para papai, Izzy e mamãe e para eles já era tão difícil de dizer. Nunca fui de dizer palavras que demonstrem carinho, normalmente demonstrava meu amor com atitudes, mas para Magnus eu quis dizer, há muito eu quero.
Mas agora parece que foi a coisa mais terrível que eu fiz.
Talvez eu pudesse aguentar um pouco mais até que ele esteja convencido que me amava, mas se isso nunca acontecesse, como eu ficaria? E se ele nunca pudesse me amar de volta?
Suspirei cansado.
Não, eu não poderia esperar. Não depois de ver Magnus saindo da empacotadora e beijando Imasu, como se não tivéssemos vivido há menos de um dia o melhor fim de semana de toda a minha vida.
Não sou um idiota, Imasu só fez aquilo porque me viu do outro lado da rua, no entanto, Magnus não o impediu ou se afastou como eu esperava que fizesse, e se fez, não esperei para vê-lo, foi um baque tão grande para mim que disparei para longe dali no mesmo segundo. Afinal de contas, Magnus sempre faria isso, era atrás de Iamsu que ele ia quando precisava e a pergunta continuaria girando pela minha mente: Quando eu seria o suficiente para ele.
A resposta é simples e óbvia: Nunca.
É Imasu que está lá por ele resolvendo seus problemas, eu sou o cara em que ele pega escondido durante a noite no meu barco ou na gruta, o cara que ele teria vergonha de sair em público. Sempre gostei muito da noite, era minha hora do dia favorito, ultimamente estava gostando mais, pois sabia que quando o dia clareasse eu perderia Magnus.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Depois da Tempestade
FanfictionMagnus Bane é um jovem forte, persuasivo, seguro de si e de valores inestimáveis, que trabalha como recepcionista em um hotel, do qual é despedido quando denuncia o importante empresário contra uma tentativa de abuso sexual de uma empregada, mas alé...