Magnus Bane é um jovem forte, persuasivo, seguro de si e de valores inestimáveis, que trabalha como recepcionista em um hotel, do qual é despedido quando denuncia o importante empresário contra uma tentativa de abuso sexual de uma empregada, mas alé...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Alexander
Ter Magnus no meu barco não estava sendo uma experiência tão divertida quanto eu achei que seria, estava decepcionado.
Faltava algum tempo até chegarmos ao ponto que havia escolhido para derrubar a rede de pesca e começar o trabalho, ele não fez nada além de ficar sentado naquela maldita cadeira concentrado no seu computador.
Foi divertido vê-lo brigando com seu caderno de anotações, por conta do vento as folhas não ficavam paradas e ele sempre perdia suas anotações. Ou as expressões que fazia conforme digitava algo.
De jeito nenhum eu estava na parte de cima da cabine o observando o tempo todo, era apenas questão de segurança, ele não está acostumado a estar aqui e não saberia se virar e precisa ter minha atenção nele para evitar que ele fizesse besteiras.
Estávamos quase alcançado o lugar onde as ondas ficavam mais agitadas e o barco balançava mais, estava ansioso para ver esse momento.
Pulei da parte de cima da cabine onde estava e parei de pé perto da mesa de Magnus, ele me lançou um olhar de soslaio e voltou para o computador.
— Will, traga a rede para cá, quero que você e Magnus as estique enquanto eu e Mark vamos preparar as iscas – ele olhou mais firme pra mim quando ouviu seu nome — Depois vamos almoçar e jogamos a rede.
Segurei seu olhar por um momento, ele foi firme, não piscou ou desviou por um minuto se quer. Eu gostava disso, dessa sua coragem e ousadia, nada o intimidava.
Eu realmente estava gostando de fazer isso, de provocá-lo, deixá-lo bravo. Eu queria ver seu limite, ele tinha que ter um ponto fraco, algo que mexesse com ele e derrubasse seus muros.
Ele se levantou da cadeira quando Will apareceu com a rede enrolada no seu ombro e jogou no chão do barco
levantando poeira da rede com o impacto.
Magnus tirou seu blazer delicadamente e o apoiou sobre a mesa ao lado do seu computador, só então percebi sua camisa social preta que era muito, muito justa no seu corpo delineando seus músculos que não havia percebido que ele tinha, estavam escondidos por baixo daquelas roupas sociais.
Desabotoou o botão da manga da camiseta e a enrolou até o cotovelo, abriu os primeiro botões da camisa, deixando sua clavícula dourada exposta, queria tanto ver mais um pouco…
Ele olhou pra mim e sorriu de lado, me pegando no flagra acompanhando cada movimento das suas mãos. Pressionei os lábios e virei minha cabeça abruptamente para o outro lado, que merda eu estou fazendo.
Me afastei para que Will pudesse ter mais espaço para trabalhar na rede.
Estava esperando pelo momento em que Magnus contestaria minha ordem ou discutisse comigo, mas não, ele se agachou e ajudou William a abrir a rede.
