Capítulo 10

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Olá amores, voltei!

Eu sinto que vão gostar do capítulo de hoje.

Alexander 

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Alexander 

Magnus estava com a cabeça apoiada no colchão próximo a minha mão, sereno, seus olhos fechados com suspiros lentos dormindo. 

Seus cabelos escuros caídos sobre seu rosto tampando seus olhos, os fios pareciam tão macios, queria esticar minha mão e enrola-los nos meus dedos, mas achei que era ousadia demais, não saberia como reagir se ele acordasse. 

Eu já havia acordado a alguns minutos, tentei me levantar, mas a dor no meu ombro não estava permitindo, o efeito dos remédios já haviam passado e a dor estava mais intensa. Então fiquei esse tempo todo o observando dormir, queria acordá-lo e pedir que se deitasse do meu lado, mas não sabia se era o certo, ele provavelmente nem aceitaria. 

Ele realmente, contra todas as probabilidades, ficou o tempo todo do meu lado e cuidou de mim. Me arrastou até meu quarto, tirou a bala, limpou meus ferimentos e me suturou, e mesmo depois que eu estava bem, não me deixou. 

Quando Mark informou que o advogado rico veio resgatá-lo, eu já estava contando que ele nos deixaria, entretanto, mais uma vez ele me surpreendeu ficando aqui. 

Magnus não era um simples garoto americano e mimado, ele era bem mais que isso, ele é diferente. Diferente de tudo que estou acostumado a ver. 

Minha cabeça não conseguia entrar em consenso se isso era bom ou ruim, ele tem me impressionado mais do que gostaria e estou começando a vê-lo de outras formas que eu não sei deveria. 

Eu não posso começar a ficar encantado por ele. Ele é lindo e fascinante, muitas vezes adorável, mas tem que ser só isso. 

A falta de sexo não seria uma desculpa plausível pra essa atração que estou sentindo, não é como se tivesse muito tempo sem, estive com Adam a poucos dias. 

Então é apenas um sentimento de gratidão por tudo que tem feito por mim nos últimos dias, é só isso. 

Tentei me mover mais uma vez, já estava na mesma posição a muito tempo e estava me incomodando. Resmunguei pela queimação no meu ombro, Magnus levantou de supetão olhando ao redor, perdido. 

Peguei no seu braço, uma onda de choque percorrendo minha pele. 

— Calma, você está seguro. – disse baixo. 

Eu tinha me esquecido que ele passou por algo difícil horas atrás, com certeza um tiroteio como aquele é algo que ele não está acostumado a ver, talvez nunca tivesse passado por nada próximo disso. Eu lembro do medo visível no seu rosto e como aquilo me incomodou, como eu senti que deveria protegê-lo. 

E mesmo o medo não fez  ele se acovardar, saiu no meio daquela confusão para me ajudar. Magnus é muito mais impressionante do que eu pensava. 

— Está tudo bem? – perguntei, ele se remexeu na cadeira, imaginei que seu corpo estivesse dolorido de ter passado tantas horas sentado e dormindo desconfortável ali. 

Depois da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora