Capítulo 8

239 33 23
                                    

Boa noite gente!

Voltei com um capítulo novo, espero que gostem ❤️

Voltei com um capítulo novo, espero que gostem ❤️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Magnus

Sobressaltei-me da cama e sentei assustado ouvindo fortes batidas na porta. Me joguei de volta e coloquei um travesseiro sobre os olhos e o apertei.

Sabia que era meu pai, era terceira vez que ele batia na porta me chamando, já deveria ter me levantado e descido para o café da manhã, mas meus olhos se fechavam automaticamente e eu caía no sono de novo.

Empurrei o edredom e me arrastei até a porta, imaginei que não estava com a melhor cara do mundo, mas é o que tenho a oferecer agora, ainda estou cansado.

Abri a porta e papai estava parado com uma sobrancelha arqueada que quase encostava no começo da sua testa e com uma bandeja de café da manhã na mão.

Meu pai era extremamente metódico e organizado, tinha hora para exatamente tudo e se eu tivesse perdido o horário de alguma refeição me ameaçava a me deixar com fome, mas sempre levava ou guardava  algo para comer, como agora.

Dei um passo para o lado deixando espaço para ele entrar no quarto, ele deixou a bandeja sobre o colchão e sentou no recamier.

O café da manhã era um dos melhores, isso eu digo com certeza. Ainda estava na fase de provar todos os tipos de comidas típicas do Brasil que via pela minha frente, mas pão de queijo já tinha ganho o favoritismo do meu coração.

Me encostei na cabeceira da cama, e por mais que quisesse o pão de queijo, tomei um longo colo de café preto que papai deixou bem doce como eu amava. Fechei os olhos de apreciação.

Abri os olhos e papai estava me encarando, podia ver as perguntas girando na mente.

— Você chegou tarde ontem – ele afirmou. Mandei uma mensagem pedindo que não me esperasse, mas era óbvio que ele iria ficar de olho.

Peguei o pão de queijo e mordi, mastigando lentamente tentando colocar meu cérebro para trabalhar.

— Sim, cheguei… – disse apenas, esperando pela próxima pergunta.

— Você saiu com o advogado?

— Sim

— Você bebeu?

Bufei.

— Não pai.

— Hm – ele respondeu e não disse mais nada. E o que mais queria é que ele falasse, gostaria de saber o que ele está pensando sobre isso, sobre Imasu.

Eu não ia realmente sair com ele, não estava nos meus planos. Mas quando os marinheiros de Alec saíram do meu escritório, segundos depois ele apareceu me fazendo um convite para um jantar, me senti na obrigação de aceitar já que fiz ele parar o que estivesse fazendo para me ajudar.

Depois da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora