Capítulo 31

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Olá! ❤️

Magnus

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Magnus

Abri meus olhos sorrindo ao sentir beijos quentes no meu pescoço, os lábios pararam por um instante entre o vão do meu pescoço e o queixo, retrocedendo o caminho e indo diretamente às costas, uma mão áspera e calejada esfregando suavemente pelo meu abdômen.

Era minha primeira manhã feliz ao lado de Alexander. Apesar de todas as manhãs em que acordei nos seus braços serem felizes, no entanto, hoje é diferente porque não teria um prazo de validade. Não tem aquelas confusões múltiplas e incessantes rodeando minha mente fazendo com que me arrependesse, as vozes que sempre me diziam estar fazendo uma loucura, estavam silenciosas, é como se elas nunca tivesse existido.

Chega a ser hilário como uma única atitude, uma única escolha pode mudar tudo. Literalmente tudo.

É só o começo de um relacionamento, ao longo do tempo consequentemente as coisas podem mudar, mas, por quê eu sinto tão forte em mim que com ele nunca vai mudar?

Me virei para ele implorando por carinho e esfreguei meu rosto na sua barba ronronando como um gatinho, senti seu peito se movendo em uma risada baixinha. Alexander tinha que saber agora que eu não preciso me conter na sua frente, que sou muito manhoso, extremamente. É bem possível que até o final da semana ele enjoe de mim.

— Boa noite Lindo – ele disse e beijou minha testa carinhosamente, apertei meus olhos, noite? — Sim noite, já se passam das 19:00h, você dormiu o dia todo. – ele completou como se tivesse lido meus pensamentos.

— Só eu dormi?

— Não… eu dormi um pouco, mas o resto do tempo fiquei te observando.

Ok, talvez eu não precisasse dessa informação, elas fizeram minhas bochechas esquentarem. Não é interessante saber que seu namorado ficou te olhando dormindo, quem dorme bonito? Devo tê-lo assustado.

— Porque não desceu para comer? Meu pai passa o dia todo em casa, Jace e Clary também.

Ele balançou a cabeça.

— Não sei se tenho coragem de olhar para seu pai depois da nossa fatídica manhã no seu quarto.

Eu ri, me apoiei nos cotovelos e olhei por cima do seu ombro vendo minha cama quebrada no chão me lembrando da nossa manhã de amor, nenhum pouco fatídica pra mim, mas para quem nos escutou provavelmente foi. 

— Não seja bobo – rolei para o outro lado do colchão e me levantei. — Vou tomar um banho e já vamos descer.

Ele balançou a cabeça novamente e começou a arrumar o quarto, não o convidei para o banho porque eu sabia que ele o fez enquanto eu dormia, estava com seus cabelos unidos e aquela essência natural que eu estava muito viciado.

Parei na porta do banheiro, antes de fechar fiquei olhando para ele enquanto dobrava o edredom com a testa franzida, ele estava estranho. O que tinha mudado enquanto eu dormia?

Depois da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora