O Intercambio 2 - CAPRI

Capítulo 5

POV CAROLYNA

Alguns dias se passaram, não sabia mais onde levar Pri, até no ônibus turístico eu andei com ela, para que conhecesse toda a cidade logo. Malu tentou me acudir, convidando-nos para ir até sua casa ou ao clube, ela aceitava de bom grado, mas nem isso conseguia deixar longe das curiosidades de conhecer cada cantinho do local.

Já era quase 11 horas, dei graças a Deus por esse fato, tenho a noite toda para pensar no que fazer dia seguinte. Deitei com Priscila no sofá, todos já haviam ido dormir sobrando somente nos duas. Ela estava concentrada em um noticiário no qual consegui colocar em inglês, é uma maravilha o que se pode fazer com um controle remoto e uma tv de qualidade, ela sequer piscava. Depositei um beijinho em sua nuca, já que estava atrás dela, Pri apenas deu um sorrisinho, mas não a atenção que eu queria, então rocei meus lábios em sua orelha e mordisquei o lóbulo dela, sentindo-a se arrepiar. Encaminhei-me até sua bochecha, dando-lhe diversos beijos seguidos.

Priscila: quais são as chances de eu conseguir terminar de ver o programa? - Sua voz não saiu mais alta que um sussurro

- Zero

Ela sorriu e virou-se para mim, derrubando o controle no chão, antes que Pri comentasse algo, espremi meus lábios contra os dela, que trouxe a mão até minha cintura, acariciando-a.

Priscila: Eu amo você

- Eu também amo você

~*~

Danda: Vamos acordar dorminhocas - Ouvi minha mãe cantarolar enquanto abria as cortinas.

Involuntariamente levei a mão ao rosto, resmungando qualquer coisa e escondendo meu rosto no ombro de Pri, que logo se espreguiçou e abriu os olhos, sonolenta. Com o maior esforço do mundo apoiei-me em seu peito, para poder olhar sua carinha de sono. Os olhos pequenos e inchados, praticamente se fechando novamente junto os cabelos bagunçados a deixam simplesmente irresistível. Beijei-lhe na bochecha, ela levantou a mão até meus cabelos, afagando-os.

- Aí que preguiça - falei com a voz mansa e infantil, enquanto ria. - Bom dia linda.

Priscila: Bom dia. - respondeu com a voz arrastada e um sorriso pequeno no rosto

-Que pecado...- acariciei seu rosto que estava especialmente fofo - ... te acordaram desse jeito. - Olhei para minha mãe fazendo um draminha, ela sorriu e negou com a cabeça saindo.

Priscila: Só por ver seus olhos já consigo superar isso. - Sua voz rouca preencheu a sala me fazendo sentir acolhida.

- Você é tão linda pela manhã. - Comentei mordendo seu queixo.

Priscila: Só pela manhã?

- Sempre - murmurei, capturando seu lábio inferior e o chupando lentamente. - Dona Danda não é fácil. Ela chega incomodando.

Priscila: Você acordou de bom humor hoje...- Observou

- Sim. – Concordei, sorrindo. – Isso vem acontecendo muito desde que está aqui.

Priscila: É? – Passou os lábios pelos meus. Contornei-os com a língua, então sorri.

- Não feche os olhos, se não você dorme. – Brinquei.

Priscila: Se você continuar me beijando pode ter certeza que não vou dormir. – Observou, sorrindo.

Selei seus lábios demoradamente, meio deitada sobre seu corpo, em seguida depositei uma sequência de selinhos sobre eles, sendo retribuída por Priscila.

Ficamos um tempo conversando sobre nossas famílias.

Enrolamos no sofá, minha mãe desistiu de nos chamar, o que foi praticamente uma benção, porém nossa paz não durou muito...