Capítulo 17

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POV PRISCILA

Não precisei de nada mais para puxá-la pela cintura e trazer seus lábios de encontro aos meus.

Mergulhei em seus lábios com a delicadeza de quem ama, mas com o desespero de quem necessita.

Dedilhei sua cintura com uma mão enquanto com a outra acariciei a nuca. Sua língua se chocava contra a minha, ora em uma brincadeira inocente, ora com os movimentos certos para me deixar louca. Era inevitável sentir as mudanças em meu corpo conforme o beijo se tornava mais intenso, fiquei mais tempo do que podia suportar longe de sua pele, agora cada pequena fibra existente em mim implora por ela, por um contato maior. Seus lábios agora estavam tão carnudos, tão apetitosos, céus eu não consigo mais parar de beijá-la.

Por um instante recordei de quando Carol era somente minha, de corpo, alma e coração. Um erro. Um afastamento desnecessário. E eu perdi a única pessoa que realmente valia à pena.

Nosso rompimento foi natural demais para um amor tão devastador como o nosso, agora, a tendo nos braços, percebo que só o que fiz foi ficar afastada dela fisicamente, porque esse tempo todo meu coração estava esperando que essa maravilhosa mulher voltasse. Voltasse para mim. E agora que está aqui é como se nunca tivesse partido, é tudo tão irreal, ela está tão perto, tão minha.

Apertei-a contra meu corpo e voltei a concentração para seus lábios, deixando os pensamentos longe. Ou pelo menos alguns deles. Pressionei-a levemente ainda que um tanto possessiva.

Ciúmes. Ainda que não quisesse pensar sobre isso em um momento tão maravilhoso, é indiscutível o fato que minha cabeça ficou martelando as palavras distantes dela: Nada sério. Houve outros. Outros que a tiveram.

Separei os lábios dos seus e os encaminhei pelo comprimento de seu pescoço, um sorriso surgiu em meu rosto ao perceber que sua pele ainda fica arrepiada ao mais sutil toque. Rocei-os para cima e para baixo, maltratando-a, logo o chupei sem pudor, queria sim deixar uma marca, algo que mostrasse que ela é minha, ainda que isso esteja longe de ser verdade.

Suas mãos eram carinhosas e se enrolaram em meus cabelos, somente por isso não consegui apressar as coisas, ainda que a quisesse muito e para ontem, uma ternura enorme se apossava de mim ao descobrir os traços já conhecidos de antigamente.

Peguei-a nos braços, sustentando seu peso sem grande dificuldade, até colocá-la delicadamente deitada sobre a cama, onde segui com os pequenos beijos por seu pescoço, passei meu lábio inferior por ali até chegar perto de seu queixo, deixando um rastro molhado pelo caminho. Mordisquei sua bochecha antes de voltar-me para os doces e carnudos lábios. Chupei-os ponderadamente, antes de os prender entre meus dentes e sugá-los lentamente. Desci a mão por seu corpo, sentindo as curvas bem acentuadas mexer com meus instintos, imaginando o quão belas elas devem ser descobertas.

Carol se contorcia e pressionava-se contra mim. Entregue.

Novamente escorreguei por sua pele, sentindo seu doce aroma ao passar meu nariz pela região até chegar à altura de seus seios. Ainda que sobre a blusa notei-os redondos e fartos, os mamilos já levemente avantajados, chamando-me. Chupei fortemente a carne sobre eles, um trovão soou no ar juntamente com o gemido abafado de Carolyna. Despi-a, livrando seu corpo da camiseta que usava, foi inevitável correr os olhos pela barriga desnuda até deliciar-me com a visão dos seios cobertos apenas pelo sutiã branco de renda.

- Oh, céus, você está maravilhosa. – Murmurei em meio a um gemido de satisfação.

Puxei a alça de seu sutiã com os dentes, escorregando-a por seu ombro, enquanto distribuía beijos pelo local. Meus dedos tremiam quando toquei o gancho pequeno que me impedia de sentir o sabor de suas duas pérolas. Arfei quando finalmente tirei aquela peça de roupa. Ela agarrou-se aos meus cabelos e fechou os olhos ao sentir meus lábios em contato com a parte sensível de sua carne. Enquanto saboreava o doce gosto de um de seus seios estimulava o outro com os dedos. Seus gemidos roucos já deixavam um efeito devastador em mim. Após deixar seus mamilos avermelhados e ainda mais sensíveis a qualquer toque, foquei-me em suas mãos que desabotoava os botões de minha calça e passava-se nas partes internas de minha coxa. Diferentemente de anos atrás ela sabe o que está fazendo e o fez com rapidez e eficiência. Tirou minha blusa e a jogou longe e passando as unhas por minha barriga, arranhando-me, e chupando um de meus seios, na sequência impulsionou seu corpo deixando-me em baixo dela. Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios enquanto ela encaixava-se sobre mim. Sua boca desceu por meu pescoço, mordiscando, chupando e beijando-o sem pressa. Lentamente ela iniciou um movimento erótico sobre mim, fechei os olhos e respirei fundo, sentindo-a pressionar-se mais contra mim, enquanto rebolava sensualmente, provocando e instigando-me. Senti-a capturar o lóbulo de minha orelha, passando a língua calmamente pelo local, sem cessar os movimentos atrevidos.

O Intercambio 2  - CAPRI Onde histórias criam vida. Descubra agora