Capítulo 6

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POV CAROLYNA

Senti-me tímida sobre o olhar atento de Pri, já estava sendo complicado me equilibrar naquele salto sem estar envergonhada e corada. Ela esticou a mão e puxou-me de encontro ao seu corpo, abraçando-me.

Priscila: Você está maravilhosa. – Sussurrou em meu ouvido.

- Obrigada. – Sorri, distanciando-me e colocando meu cabelo para trás da orelha. – Você também está perfeita.

Malu: Também quero ser elogiada. – Reclamou.

- Oh, meu amor. – Fui até ela, abraçando-a de lado.- Você está poderosa essa noite. Sempre lhe disse que fica de arrasar com os cabelos cacheados.

Malu: Obrigada. – Sorriu, e jogou as mechas Mel para trás. – Agora sim, podemos ir.

Minha mãe nos deixou no local, mas disse que a volta é por nossa conta. Dei um beijo nela antes de descer do carro. Assim que entramos as luzes da boate me cegaram por um momento, Priscila me conhece bem o suficiente para perceber isso.

Ou notou que eu estava piscando mais do que normalmente.

Segurou minha mão, guiando-me no meio da multidão, agradeci mentalmente o fato dela não compreender o que falavam, porque eu entendi muito bem os comentários maliciosos direcionados a ela. Impossível que não me vejam aqui. Fechei um pouquinho a cara

- Onde está Malu? – Questionei, praticamente berrando.

Priscila: Não sei, ela sumiu. – Respondeu, olhei para trás, procurando-a, porém não me preocupei muito, ela conhece praticamente todo mundo que frequenta esse local.

Encostamo-nos no bar, ela colocou os braços em torno de meu corpo, abraçando-me por trás.

Priscila: As pessoas daqui são animadas. – Comentou, com os lábios próximos ao meu ouvido.

- Digamos que gostam de dançar. – Sorri.

Priscila: Estou vendo. – Deu uma risadinha. – Olhe aquele cara. – Indicou com os olhos. – Parece que colocaram um bicho nas calças dele, de tanto que se mexe. - Gargalhei e assenti, concordando. – O ruim é que sequer entendo a música.

- Só sinta o ritmo. – Sorri, encostando-me melhor nela. – O que você costumava a fazer quando ia em festas? – Questionei.

Priscila: Hm, você quer a verdade?

- Não. – Ela riu. – Vamos mudar a pergunta... – pensei por o uns instantes. - ...você dançava?

Priscila: Hm.... Não. – A olhei. – Ou não muito. – Deu de ombros. – Provavelmente depois de estar fora de mim sim.

- Isso é confuso.

Ela assentiu e roçou os lábios em meus cabelos, dando um beijo. Depois de um tempo meu pé batia no chão, no ritmo na música que tocava. Priscila captou isso.

Priscila: Quer dançar?

- Pensei que nunca fosse convidar. – A puxei pela mão, sorrindo.

POV PRISCILA

As primeiras músicas eram agitadas, Carol conhecia e cantarolava junto, enquanto movimentava-se de uma forma provocante. Meus olhos percorreram seu corpo e senti um calafrio apossar-se de mim.

Carol: Meu amor, mexa-se. – sussurrou próximo ao meu ouvido. Então desceu as mãos até minha cintura. – Acompanhe-me. – Colou o corpo ao meu, embalando-me conforme o som. Desci as mãos por suas costas, lentamente, sentindo suas curvas acentuadas e o calor que emanava de sua pele. Os olhos castanhos brilhavam contra as luzes coloridas da pista de dança. – Está pegando o jeito. – Elogiou, soltando-me a cintura e entrelaçando as mãos em meu pescoço.

O Intercambio 2  - CAPRI Onde histórias criam vida. Descubra agora