𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑡ℎ𝑟𝑜𝑢𝑔ℎ 𝑝𝑎𝑖𝑛 // 𝑉𝑎𝑛𝑐𝑒 𝐻𝑜𝑝𝑝𝑒𝑟

Thirty five

Não esqueçam a estrelinha⭐️
~ Ellie on ~

Após minha entrada na casa todos nos sentamos para que pudéssemos conversar, olhei para os lados procurando o Jason. Estranhei rapidamente porque ele sempre estava envolvido nessas coisas.

Antes que eu pudesse perguntar algo sobre meu irmão, meu pai começou a falar.

— Pai: Eu fui vítima de um golpe, se não fosse por uma família ter me achado teria morrido sem saber ao menos quem eu era.

— Nate: Como assim tio?

— Pai: Depois do ataque, minha perna ficou danificada, mas só piorou porque eu andei até uma pequena cidade a quilômetros de onde estava. — Ele abaixou a cabeça movendo com dificuldades a perna — Uma família me encontrou, mas eu não lembrava meu nome e nem nada. Foram dois anos dizendo aos outros moradores que eu era um parente distante da família, eles já tinham perdido a esperança de que minha memória voltaria e mais quatro meses para saberem quem eu era.

— Eu: Mais você demorou para vir para casa.

— Pai: Eu não tinha dinheiro, Ellie. Não podia simplesmente pegar as economias daquela família para vim para casa. — Ele suspirou. — Então mandei uma carta para os dois endereços onde morávamos e para cá.

— Mãe: Como soube que vínhamos para cá?

— Pai: Foi o que combinamos lembra? Quando eu me aposentasse íamos vir para Denver.

— Tio: Isso foi quatro semanas depois de Ellie ir embora, eu estava procurando por ele a carta chegou no momento exato. — Meu pai sorriu e tio Ben também.

— Eu: Como eles souberam quem era você? — O mais velho me olhou

— Pai: Pelo dia do enterro foi transmitido, aquela surra que você deu em Connor. — Ele riu — Eu tinha feito a mesma coisa com ele no quartel, quase fui expulso.

— Eu: Não ia deixá-lo falar várias coisas sobre você, você é meu pai me sinto ofendida. — O moreno beijo minha testa — Tio, você passou esses meses todos fora?

— Tio: Sim, passei um tempo no local onde seu pai estava, depois tivemos que ir ao exército foi uma burocracia para saímos de lá.

— Pai: Onde você esteve para seus avós terem ido te buscar rapidamente? — Olhei para a minha mãe

— Eu: Pergunte a ela. — A mulher ergue a sobrancelha — Ela não irá lhe responder, fará de tudo para você ver que ela está certa.

Contei tudo a ele. Um momento silencioso se fez presente na sala, papai olhava para mamãe como se pedisse uma explicação.

— Pai: Nossa filha não é uma boneca para você fazer o que pensa com ela, se eu fiz tal coisa, que foi ensinar a ela a se defender eu fiz o certo. Sem contar que se ela não soubesse lutar, não saberíamos onde ela estaria nesse momento. Afinal um maluco anda sequestrando crianças, não é?

— Eu: Como você soube disso?

— Tio: Eu contei.

Mamãe ergue a cabeça ainda sim querendo sair por cima.

— Mãe: Ela andava muito incivilizada. — Incivilizada? É sério isso.