••• A pessoa na qual eu amo...parecia ter quinze chamas dentro daqueles olhos de oceanos, ele é valente e tem meu coração, ou tinha? •••
Aos 16 anos passei por uma experiência muito desagradável, algo que ficaria marcado em minha mente para sempre...
— Eu: Você não deveria ir pra casa? — Sentei-me ao seu lado vendo-o largar o controle do vídeo game
— Vance: Devia? — Ele me olhou sem entender
— Eu: Sim, são quase dez horas da noite. Eu sei que Mike ficará preocupado. — Ele umedeceu os lábios me fazendo olhar para eles — Posso pedir ao tio Ben para ir te deixar.
— Vance: Você ficará bem sozinha? — Ele fez uma carinha inexplicável, mas era fofo vê-lo preocupado em uma situação seria.
— Eu: Eu ficarei. — Minha mão esquerda foi em direção a nuca do rapaz, acariciando o local por baixo dos fios loiros. — Não precisa ficar preocupado ok? Eu não vou sair por aí de madrugada procurando o Jason.
— Vance: Tem certeza de que não vai? — Desviei o olhar — Olhe para mim e prometa que não irá atrás de Jason, El.
— Eu: Não irei atrás de Jason, Vance..eu prometo. — Ditei olhando no fundo dos olhos azuis dele e com o apoiou de minha mão o puxei para um beijo. Eu poderia muito bem quebrar essa promessa
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Sua mão em minha cintura me puxou mais para perto, maldição, como eu estava com saudades dessa sensação maravilhosa de mil milhões de borbotões em meu estômago.
Paramos o beijo pela a falta de ar, nossos narizes encostaram uns no outro, assim como a testa. Senti seus lábios rasparem contra os meus, me causando uma sensação de falta.
— Eu: Vou falar com o tio Ben, está bem? — Ele assentiu e então fui até o escritório batendo na porta e entrando logo em seguida. — Tio, poderia ir deixar o Vance?
— Ben: Claro querida. — Recebi o olhar de meu pai enquanto o outro mais velho saia
— Pai: Eu não tive um momento a sós com seu namorado. — Respirei fundo mordendo meu lábio inferior
— Eu: Espero que entenda que será difícil, ele não é muito de confiar em adultos. — Ele assentiu
— Pai: Eu também tinha essa dificuldade. Você sabe que seu avô não era tão presente, isso mudou após o seu nascimento. Porém, me afetou bastante
— Eu: Posso ir com eles?
— Pai: Claro. — Ele se levantou com dificuldades e então saímos do local.
— Eu: Tio, espera eu vou com vocês. — Ditei pegando meu moletom — Vamos!
Tio Ben saiu na frente e eu fiquei na porta esperando Vance que encarava meu pai e vice-versa.
— Pai: Foi bom conhecê-lo garoto, mesmo que tenha sido em um momento ruim para minha família. — Ele estendeu a mão e Vance olhou para mim e depois para a mão do meu pai, passando segundo assim, ele finalmente pegou firmando o aperto de mãos.
