28.

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Cecília Serena;

Acho que fazem uns três dias que estamos aqui em baixo, os barulhos de tiros não param e por sorte tinham algumas bolachas recheadas e agua, até agora ninguém apareceu e não sei dizer se é algo bom ou ruim.

Linda: vocês estão bem? — pergunta, se sentando ao nosso lado e se cobrindo.

Melanie: Estou nervosa, eu iria sair do morro mais o Dior não deixou. — suspira. — Eu estou com medo, sabe?

Cecília: Estranho, você estaria mais segura de saísse. — comento. — Estou bem Linda e o bebê também.

No dia que teve o começo de invasão tínhamos ido para a minha consulta, o bebê está bem e eu estou bem também, tirando o fato da perda de peso em massa, emagreci bastante... mais tomando os remédios certinho, vou ficar bem, o câncer não se agravou o que para o médico é um milagre.

Minha maior preocupação é o Ravi, que sumiu totalmente do mapa e não voltou, nenhum sinal mesmo.

Linda: Silêncio meninas. — coloca o indicador a boca e nos calamos.

Xxx: Tá estamos aqui e aí Dior, cadê elas? — os passos se tornam mais altos e eu engulo em seco.

Melanie: Traidor filho da puta. — murmura, baixo colocando a mão na boca.

Dior: É em uma das casas, melhor a gente se separar. — diz alterado. — Xotinha não vai falar, isso que já torturamos ele, a garota é irmã dele.

Xxx: Vamos se separar, vasculhem as casas. — ouço os barulhos dos sapatos se afastarem e solto o ar devagar.

Meu coração está acelerado, chamo-as com as mãos e pego as cobertas e travesseiros junto das águas e bolachas indo devagar para o canto mais escuro do lugar.

Linda: Temos que achar um jeito de sair do morro. — fala baixo, chamando nossa atenção.

Mel: Mais não tem como, eles estão aqui na casa e se sairmos é morte na certa.

Linda: A Cecília está grávida de quatro meses, fortes emoções não farão bem pro bebê, temos que pensar.

Cecília: Não tem o que fazer, não temo termos comunicação com lá fora e pelo que disseram estão com o xotinha. — respiro fundo. — E o Dior está com eles, ele deve saber de todo o plano, já que estava junto com o xotinha.

Mel: Que droga, na casa de vocês não tem nada para caso de invasão não? — se senta.

Linda: Ter tinha! Mais a essa hora, já deve ter entrado lá, e achado o cofre. — diz calma.

Cecília: Tudo bem! Por hora ficamos aqui, eles não nos acharam, temos uma arma e mulheres quando entram em desespero para se proteger fazem de tudo, nós iremos conseguir.

Mel: Ainda bem que fiz jiu jitsu, só chutar o pau murcho deles e sair correndo. — dou risada baixa.

Linda: Descansem um pouco, vou ficar de olho por aqui.

Me deito no chão, com o cobertor em baixo de mim e outro por cima, me deitando de lado por conta da barriga, acaricio a mesma, e fecho os olhos pedindo mentalmente a Deus para o raridade vim logo salvar a gente.

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Minhas gatas manhosas, queria vir falar aqui pra vocês darem uma passada em " Duas Mentes Criminosas " meu livro novo, que vou tentar sair total da minha zona de conforto que é os " soca fofos, boiolinhas. "  vai ter cenas de agressões, sexo explícito, abuso, drogas, traumas, problemas psicológico e também lactofilia, já soltei o prólogo um pra vocês.

Meu Adeus [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora