07.

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Raridade;

Visto a camisa e passo o perfume emburrado, levantando antes das seis com minha mãe ouvindo pagode, papo de nem saber que horas ela voltou.

Coloco o chinelo e desço as escadas passando gel no cabelo de qualquer jeito.

Raridade: Mãe, o que precisa comprar ainda pra fazer os saquinhos de doce? — pergunto, a vendo embalar alguns, sendo seguida pela Cecília que também estava fazendo.

Linda: Cadê a educação Ravi! — Me olha de cara feia. — Bom dia!

Raridade: Bom dia mãe. — beijo sua testa. — Bom dia Cecília! — beijo a testa da mesma também. 

Cecília: Bom dia. — sorri.

Linda: Precisa comprar as balas, chocolates, essas coisas filho. — fico olhando pra Cecília, tão bonitinha paro de olhar vendo minha mãe me encarar. — Cecília vai com você comprar, ela já sabe o que precisa.

Cecília: Mas... achei que iria ajudar a senhora.

Linda: E vai, me trazendo o que preciso. O Ravi é todo tonto e não vai saber trazer o que preciso.

Raridade: Em minha defesa, é porque minha mente se preocupa com outras coisas....

Cecília: Tudo bem, vou só me trocar.

Ela sobe e eu sento ao lado da minha mãe pegando café e colocando em uma xícara enquanto na outra mão pego um pedaço de pão.

Linda: Mamãe tá vendo como você está olhando pra ela! — diz, me fazendo ficar confuso. — Com esses olhinhos brilhando filho!

Raridade: Tá maluca mãe, rum. — tomo o café rapidamente depois como o pão a vendo descer as escadas com um vestidinho preto, de mangas.

Olho na porta da geladeira, vendo que ela tem que tomar os antibióticos, os pego e em seguida pego a água.

Raridade: Toma os remédios Cecília. — entrego pra ela.

Cecília: Obrigado! — sorri, tomando.

Raridade: Já viu como está sua glicose mãe? — pergunto, vendo na porta da geladeira novamente.

Minha mãe tem diabete, então sempre tenho que estar vendo se ela já mediu ou não, as vezes a dona encrenca esquece.

Linda: Já sim filho, relaxa com a preocupação.

Assinto com a cabeça.

Raridade: Bora? — pergunto pra Cecília, que assente.

Saio de casa, andando mesmo prefiro até ir andando nos lugares mais fácil de passar despercebido sem ninguém no pé, seguro a mão da Cecília e vou descendo lentamente comprimentando o pessoal.

Cecília: Você sempre quis virar dono de morro? — pergunta, sem tirar a mão da minha.

Raridade: Na verdade não pô, queria ser cantor mermo. — sorrio, vendo o pessoal encarando ela e a puxo mais pro meu lado.

Cecília: E porque virou?

Raridade: Porque chegou um momento que estávamos passando necessidade, foi a única maneira que consegui ajudar em casa. — entro com ela, no mercadinho. — Bom dia Maicon. — sorrio pro senhor na frente do caixa.

Maicon: Bom dia filho, quem é a moça bonita? — a olho, que agora apertava minha mão tímida.

Raridade: Cecília.

Cecília: Prazer te conhecer. — estende a mão pra ele que pega prontamente.

Deixo eles conversando e pego a cesta pra pegar o que faltava, a pego pela mão de novo o papo é que eu gostei do toque dela pra caralho, mão pequenininha e macia...

Uma graça demais pô!

Cecília: Tem que levar aquelas balas ali. — aponta com a mão pra prateleira do alto e eu pego.

Raridade: Só esse?

Cecília: A do lado também.

Pego a outra e depois fui a seguindo pegando o que ele ia falando, peguei até a mais nunca é demais e se sobrar eu como, adoro um doce pô.

Passo as compras no caixa e pago, pegando o chocolate que a Cecília estava olhando, seguro na mão dela novamente, levando as sacolas na outra mão.

A bixinha olhava o morro todo com atenção, e pra falar meu morro é lindao mermo.

[...]

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Meu Adeus [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora