Raridade;
5 meses depois.5 meses se passaram e com ele tudo já estava praticamente ao normal, fiquei dois dias com a cabeça dos donos do comando e do dono da CDD pendurada na entrada da Penha, o que ocasionou em a Ada se tornar a melhor facção do RJ e a Penha um dos morros mais fortes.
Conseguimos chegar aos 9 meses de gestação da minha Cecília, e não posso deixar de contar na ansiedade de ter nossa pequena em nossos braços, Cecília deu uma melhora, mais assim como melhorou acabou piorando também, está fraquinha, mais todo dia rezo e peço que Deus não a tire de mim, que me deixe agora na paz com minha família.
Me levanto, olha só as cicatrizes melhores, que jaja eu cobriria com tatuagens para não ficar relembrando o que passei naquele quarto sozinho, sobre a tatuagem da ADA? Já está bem melhor e até cicatrizada, desço as escadas colocando o café da Cecília na bandeja para ela comer na cama.
Raridade: Bom dia mãe. - sorrio, beijando a testa dela. - Já foi na igreja?
Linda: Bom dia meu filho, já sim. - sorri para mim. - Passa lá mais tarde.
Assinto, subindo novamente encontrando minha Cecília ali, acordada, com a carinha abatida e os olhinhos pequenos, dou um selinho na mesma e coloco a bandeja a sua frente.
Raridade: Bom dia amor, come direitinho para deixar nossa Kiara Serena mais forte!
Cecília: Bom dia vida. - pega o pão, levando a boca e logo as outras coisas da bandeja.
Fico somente a observando, o quão linda essa mulher consegue ser, de uma maneira surreal. Sua altura baixinha, cabelos grandes, olhinhos de jabuticaba, a boca pequena, seu jeitinho doce e meigo de ser, sou rendido por essa garota.
Assim que ela termina de comer, me deito com ela, a pondo meu peito, sentindo suas mãozinhas me abraçarem e deslizarem pelo meu braço.
Raridade: Fiz uma parada pra tu! - digo, vendo ela me olhar com atenção.
Cecília: O que você fez amor? - me olha curiosa.
Mostro o braço, da Catrina com o rosto dela e em seguida a sento na cama, mostrando o nome dela tatuado bem perto do coração, em letras médias, mas suaves e gentis, assim como minha Cecília, ao lado do nome dela, está o nome da nossa menina, minhas serenas.
Cecília: Amor... - sinto suas lágrimas em meu peito, assim que ela se deita. - Você é de outro mundo, totalmente incrível, eu amo amar você.
Raridade: Eu te amo minha menina!
[...]
Cecília Serena;
Sinto as dores em minha barriga e me levanto, vendo que era exatamente oito horas da noite, acabamos dormindo novamente depois de ele me mostrar as tatuagens novas dele.
Se me disserem que eu encontraria o amor eu não acreditaria, passei por tanta coisa e no meio desse caos todo eu encontrei ele, meu Ravi, meu menino. Que no fruto desse amor tão rápido, nos deu nossa Kiara Serena, seguindo a tradição de nome, que pelo que meu irmão me contou, mamãe também tinha, e eu quis passar para minha menina, e quero que quando ela tenha uma filha, passe também.
Cutuco o Ravi, que acorda sobressaltado.
Cecília: Estou com muita dor amor, melhor ir pro postinho. - digo, fazendo careta e sentindo o líquido escorrer pela minha perna.
Raridade: Nossa menina vai nascer! - balanço a cabeça em sim, e ele se levanta rapidamente, pegando minha bolsa e a da Kiara, descendo as escadas comigo no colo. - Liga para seu irmão e Mel, vou acordar minha mãe.
Ele sobre correndo e eu ligo para meu irmão, que atende e diz que vai ir ao posto junto da mel, minha sogra desce com o filho e eu faço outra careta de dor.
Linda: vovó está ansiosa para ver minha netinha, anda logo filho a leva pro carro.
Tento levantar mais sinto minhas pernas falharem, fazendo eu me sentar novamente.
Raridade: Eu te levo vida. - me pega no colo, me levando para o carro e me colocando sentada ao baço, logo ele entra com as bolsas e minha sogra, dirigindo rapidamente para o postinho e me tirando do carro e enteando comigo. - Ela está em trabalho de parto, atendam ela.
Ravi nesse tempo que passou, melhorou muito o postinho do morro, virando quase um hospital mesmo a médica me leva a uma sala, fazendo o exame de toque e eu solto um gemido ao sentir dor.
Dr.Iara: 9 dedos de dilatação, já pode chamar o pai para o parto. - diz, me levando para sala e por eu estar de vestido facilitava tudo, logo a enfermeira volta com o ravi, que vem ao meu lado.
Ravi: Vai dar tudo certo amor. - sinto a dor novamente e aperto a mão dele.
Cecília: Está doendo muito amor. - choramingo.
Dr.Iara: Você consegue sim, faz força quando a dor vim!
Sinto a dor novamente e faço mais força, apertando a mão do Ravi com força, sentindo meu corpo fraco.
Ravi: Vamos amor, trás nossa menininha!
Faço força novamente, ao sentir a dor e em seguida ouço o chorinho fino da minha menina, a dr. A enrola em uma manta e trás para perto de mim, sorrio ao olhar seu rostinho e sinto meus olhos pesarem, os fechando em seguida com um sorriso enorme no rosto.
Cecília: E...eu amo vo..v..oces.
Eu sabia que era minha vida ou a da minha menina, e com toda certeza eu escolheria a dela.
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Meu Adeus [M]
Fanfiction+16| Passe o tempo que for, sentirei teu amor, nas lembranças que não apaguei do coração.