16.

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KL

Um mês que aquela vagabunda ainda está no hospital, para né, a surra que dei na garota nem foi tão forte assim.

Cecília é minha e sempre vai ser, posso fazer o que quiser com ela porque ela é minha e não tem o que digam, eu faço o que quero.

KL: Entra ai, tralha. — aponto pra minha sala e me sento na minha cadeira. — Quero saber da Cecília, esse papo de hospital aí está estranho, um mês já porra.

Olho no fundo dos olhos dele, procurando algum vestígio de mentira.

Nego acha que tem moral pra passar por cima de mim, piada pra caralho.

Tralha: uhum, tá no hospital ainda. — balança a cabeça.

KL: Vou dar uma visitinha nela. — sorrio malicioso.

Tralha: Nem da pô, é lá na pista. — coca a cabeça.

KL: Tenho ficha, vou mermo assim.

Ele assente com a cabeça e sai da sala, faço uma fileirinha de po, e cheiro ela.

[...]

Ouço o barulho lá de fora e me levanto puto, deixando a outra fileirinha de pó pronta pra quando eu voltar.

KL: Qual foi porra? — grito, fungando o nariz.

Orelha: O parceiro aqui chefe, fazendo barraco querendo falar com tu. — nega com a cabeça. — Veio do morro do Raridade. 

— Tenho informações pra você, desde que me ajude. — olho ele mancando, cheio de cicatrizes na cara e concordo com a cabeça, dando passagem pra ele entrar.

KL: Desembucha. — volto a cheirar a carreira que estava pronta, voltando a olhar ele.  — Vai logo caralho, e fala teu nome.

— putão.

Putão: Passo informações da tua mina, se me ajudar a tomar o morro do raridade que é pra ser meu.

Ergo a sobrancelha, dando risada.

KL: E porque eu faria isso? — paro de rir. — Somos da mesma facção, e todo mundo sabe que o morro dele é o melhor que está tendo. — acendo um cigarro.

Putão: Tua mulher tá no morro dele, se envolvendo com ele. — me dá uma pasta parda, a abro vendo foto deles dois. — O morro pra mim e a tua mulher de volta.

KL: Filho da puta. — o encaro. — Feito.

Putão: Muito bom fazer negócios com você. — faço toque com ele e saio bolado.

Raridade filho da puta, talarico do caralho eu vou pegar minha mulher e teu morro pra mim, escreve o que tô te falando.

Mais antes tenho negócios pendentes com o tralha e a mulher dele...

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Façam o L gatas.

Meu Adeus [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora