CAP 29 - flores.

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POV LENA

Noite passada não foi muito boa, acabei ficando acordada até tarde revisando os documentos de contrato da empresa, Liz quase não dormiu chorando porquê queria ir ver Eliza e Kara um pouco estressada pelo trabalho, tudo isso resultou em uma noite longa pra nós três.

Acordei sentindo a cama vazia, olhei no relógio vendo que já era quase 9H da manhã, levantei as pressas para acordar Liz, tinha perdido a hora de levar ela pra escola, passei rápido pelo espelho notando que havia três "Post it" colados nele, peguei lendo o que tinha escrito.

"Bom dia amor, provavelmente você está atrasada (rs), me desculpe eu iria lhe acordar mas, você dormia tão bem que fiquei com dó..."

"Te dei beijinhos de bom dia, e ver você sorrindo é a melhor parte do meu dia... eu amo tanto esse sorriso de lado"

"Deixei nossa filha na escola, e deixei seu café da manhã pronto (Não queimei nada e nem destruir sua cozinha), provavelmente já estou no FBI, se cuide no caminho, se alimente e tome água. Te pego na hora de buscar Liz.

Com amor, sua Kara".

Desci vendo que estava tudo organizado, impressionante como Kara conseguia cuidar de Liz, fazer café da manhã e mesmo com a correria de toda manhã ela deixava tudo organizado. Olhei ao redor vendo que estava sozinha, suspirei... estava precisando desse silêncio pra não surtar de uma vez por todas.

[...]

Depois de duas reuniões com os acionistas da empresa, minha cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento, olhei a hora vendo que não passava do meio dia. Tomei um remédio pra dor de cabeça e continuei lendo os papéis da empresa, estava havendo um roubo de baixo do meu nariz e eu iria descobri quem estava por trás disso.

Almocei e pedi pra Jess ver se Sam já tinha chegado, se sim pedisse pra ela vir em minha sala, não estava suportando mais ver tanto papel na minha mesa. Minutos depois Jess bateu na porta avisando que havia chegado uma encomenda pra mim, pedi pra ela trazer e quando a mesma voltou tinha em suas mãos um buquê de girassóis e uma caixa de chocolate.

Peguei o buquê vendo que tinha um cartão azul, e nele tinha escrito:

"Oi meu amor, estou morrendo de saudades, queria lhe ligar e falar isso mas, acredito que você está ocupada. Só queria lhe lembrar que você é a mulher da minha vida e eu me sinto a pessoa mais sortuda do mundo por ter você ao meu lado construindo a nossa família.

Com amor, sua Kara!."

Sorrir sentindo uma leve paz dentro de mim, mesmo de longe ela me trazia esse sentimento, eu amava essa mulher, não via a hora de chegar em casa e me jogar em seus braços, só neles eu me sentia tão em paz, longe de toda essa loucura da vida adulta.

Sam entrou na sala sem cerimônia, sentou na minha frente esperando eu xingar ela, já que a mesma sabia que eu odiava que entrasse assim.

— Que lindas, quem lhe deu?. — disse apontando pros girassóis.

— Quem? Minha namorada né. — Sam sorriu sapeca.

— Namorada?. — concordei. — Namorada é coisa de Hétero, vocês estão casadas, com uma filha só falta o cachorro.

— Não te chamei pra isso. — cortei logo, Sam podia ser pior que mamãe quando se tratava disso.

— O que você deseja de mim? Esses seus olhos são tentadores mas, você sabe que sou comprometida né? E minha mulher é muito ciumenta, agente do FBI, sexy... — mostrou sua aliança fazendo drama.

DEPOIS DO JOGO | SUPERCORPOnde histórias criam vida. Descubra agora