Coletâneas do Cotidiano em Devil May Cry

Camisas Compartilhadas

"Diva erguia, orgulhosa e deslumbrada, as camisetas confeccionadas especialmente para Gael e ela no qual Dante duramente se segurava para não gargalhar, o que tornava tudo mais constrangedor pro Devil Hunter mais jovem."

[Dinâmica Familiar | Dante&Diva | Fluffy | Comédia]
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GAEL NUTRIA UMA DEVOÇÃO PUERIL por sua mãe, admirava seu destemor, o senso de justiça e coração nobre que nunca abandonou a esperança, entretanto, também achava que ela poderia ser a mulher mais excêntrica do mundo se assim desejasse. Não sabia se essa falta de noção ocasional seria natural de alguma parcela juvenil que ainda conservava ou se tratava de um traço de personalidade que adquiriu com o período com seu pai que, de fato, era a pessoa mais fora da lógica comum que conhecia. Apesar de todos os bons sentimentos implicados, encarar Diva com uma expressão neutra, que não fomentasse pensamentos errôneos e negativos a respeito da proposta para não magoá-la, sem que transparecesse o quão bobo e absurdo a situação estava se transformando vinha a ser um desafio muito maior do que imaginou a princípio.

Diva erguia, orgulhosa e deslumbrada, as camisetas confeccionadas especialmente para ambos com os dizeres “Eu faço bebês badass” e “Eu sou o bebê” no qual Dante duramente se segurava para não gargalhar. Diferente de Gael, o filho de Sparda não tinha pudor tampouco tato para informar, quem quer que fosse, sobre suas opiniões — nada escandaloso, entretanto, bastante sugestivo dependendo do caso.

— O que acha?

— Mãe...

— Vocês ficarão ótimos — Dante cortou com um grande e convencido sorriso, fazendo Gael o fuzilar com o olhar. — Estou ansioso para vê-los usando as camisas, coisa de mamãe e filho.

Gael praguejou mentalmente o gosto de Dante em provocá-lo com brincadeiras estúpidas.

— Eu também estou! — o jovem caçador se encheu de valor para negar o pedido inocente de sua mãe, porém, retrocedeu em sua decisão ao ver o brilho eufórico que dela emanava. Não queria arrancá-la de sua nuvem de entusiasmo por, enfim, terem algo normal para dividir.

— Tudo bem, mãe — ganhou um abraço empolgado com a positiva, sentindo todo arrependimento recair sobre sua consciência.

Dante não colaborava com as caretas de riso contido com a visão de ambos, devidamente vestidos com as camisas especiais, se apresentando. Gael estava o mais plácido que conseguia e Diva esbanjava exultação, genuinamente contente com o momento.

— Eu disse que ficariam ótimos.

— É mesmo? — Gael retrucou em tom mesquinho. — Bom saber, porque essa é pra você. — levantou a camisa que dizia “o melhor pai do mundo” com a palavra melhor riscada quase num gritante sarcasmo.