Natal é uma época de união e festividade e não seria diferente para os descendentes de Sparda. Em meio ao clima de animação, sentimentos antes esquecidos despertam junto com o espírito natalino de confraternização, laços enfraquecidos se fortalecem e relações se restabelecem em prol de um único propósito: unir a família há muito separada.
[Dinâmica Familiar | Natal | Fluffy | Dante&Diva&Vergil]
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PRIMEIRO NATAL
UMA DAS PRINCIPAIS FONTES DE INSATISFAÇÃO de Vergil, sem dúvida, era a cacofonia bem presente ali, em especial, naquele dia. Apesar de tudo, aparentemente, estar tranquilo levando em conta o profundo estado de ócio devido a falta de chamadas — o que o obrigava a permanecer horas infindáveis em casa —, no andar superior, o gêmeo mais novo e Diva engataram em uma discussão acalorada sobre a decoração, que agora, transformava o escritório desorganizado em uma excêntrica e normal sala de estar. A ideia de comemorar o natal vinha da jovem que queria cumprir a risca tudo que, supostamente, a ocasião representava. Dante inicialmente, após torcer o nariz com as bolas coloridas e a árvore que nenhum deles sabia onde ela arrumou, negou com veemência a mera possibilidade de prosseguir com aquilo, acabou cedendo ao olhar que somente Diva conseguia fazer — um método de persuasão que funciona quase, senão, todas as vezes com Dante. Decerto que o irmão não possuía tanto pulso firme por cair em qualquer estratagema de uma mulher, embora não subestimasse a capacidade de convencimento de Diva, ela sabia como utilizar o charme. Com a agitação, ficava mais difícil se concentrar em sua leitura, ainda mais com as risadas altas seguidas de sons de enfeites caindo repetidamente.
Suspirou, sem ânimo.
Na mesa a sua frente, estava uma caneca de chocolate quente que Diva, poucos minutos antes, preparou com esmero. Os desenhos na cerâmica, que facilmente davam a impressão de terem sido feitos por crianças, ocuparam sua mente com questões não muito pertinentes: como o fato de Diva achar que aquele objeto esdrúxulo combinaria com ele. A intenção era de presenteá-lo com algo e, na concepção dela, o mais indicado seria lhe dar uma caneca com imagens de animais sem estrutura anatômica que os tornasse identificáveis. Pensou em como ela chegou naquela conclusão na escolha, porém foi tirado de seu devaneio com a voz dos dois se elevando a medida que se aproximavam.
Vergil desinteressadamente encarou ambos, ajeitando o óculos no nariz e fechou o livro. Diva segurava uma caixa com mais enfeites e Dante a seguia com o dobro. Para o desgosto do gêmeo mais velho, viu que os dois usavam orelhas de rena como acessório. A dupla não trocou nenhuma palavra com ele, embora, ocasionalmente, Diva lançava em sua direção sorrisos quando seus olhares se cruzavam.
— Não quer nos dar uma mão, Vergil? — perguntou alegremente.
— Não. — respondeu monossilábico, sem se prender em demasia no que os dois se dedicavam com tanto afinco. — Eu não comemoro natal ou qualquer uma dessas cerimônias humanas.
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Coletâneas do Cotidiano em Devil May Cry
FanficEntre caçadas de demônios e impedir que Imperadores Infernais dominem o mundo, a trupe de Devil Hunters - junto da Garota de outra dimensão - será posta em abordagens mais humanas, vivendo cada particularidade de uma vida comum nos parâmetros mais n...