Cap. 19

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Marichelo: Outra viagem Anahí?

Anahí: É mãe! É super importante pra edição de junho

Marichelo: Pra onde?

Anahí: Hm, Miami.

Marichelo: Porque sempre longe?

Ri um pouco.

Anahí: Poucos dias. Irei quinta e voltarei na segunda.

Marichelo: Pelo menos isso.. irei ao aeroporto. Vou ver se seu pai consegue ir.

Conversei mais um pouco com minha ela e desligamos.

Seattle, 05:00 Pm
Quinta.
Aeroporto.

Como a viagem foi marcada para o final da tarde, deu tempo de meu pai ainda me pegar para se despedir.

Fizemos uma viagem bem cansativa, chegamos no hotel e logo nos acomodamos. Cada uma em seu quarto.

Hotel Hilton, Miami.
08:00 Am

Levantamos cedo. Christian já havia se acertado com a nossa equipe daqui, marcamos de nos encontrarmos na casa dela às nove da manhã.

E como a porta da casa dela estava cheia de paparazzis por conta da situação de Alfonso. A equipe dela nos mandou um carro para chegarmos sem sermos reconhecidas.

Agradeci muito.
Queria estar longe de problemas.

Coloquei um vestidinho azul escuro, optei por uma sapatilha preta que tinha um lacinho dourado, deixei meu cabelo solto e fiz uma maquiagem leve e bem feita.

Eu queria estar bonita.

Logo Dulce bateu em minha porta e o carro já nos esperava lá embaixo.

Anahí: E Christopher?

Dulce: Ele está lá - sorriu derretida.

Anahí: Não vai deixar tudo nas minhas costas né? - perguntei rindo.

Quanto mais o carro andava, mais nervoso me dava.

Por saber que eu tinha chances de ficar frente à frente com ele novamente.

Logo chegamos em frente a uma mansão.

E realmente, bastante paparazzis na porta.

O motorista falou alguma coisa com o porteiro e logo abriu, para podemos entrar.

Assim que os portões foram fechados saímos do carro.

Impressionadas.

O gramado, enorme, com um jardim impecável e uma bela e enorme piscina de um lado. Já do outro, uma fileira de árvores com flores amarelas e vermelhas. Algo surreal.

Seguimos pelo caminho de pedras redondas embutidas no chão.

Seguindo o motorista, logo chegamos na entrada da casa e Maite veio nos receber.

Maite: Meninas, que bom rever vocês - ela nos cumprimentou.- Sejam bem vindas.

Agradecemos sorrindo e entramos.
Meu coração se apertou.. porém nada de Alfonso, por um longo tempo.

A equipe já estava lá, montamos tudo em sua sala. Eu achava justo que Dulce fizesse a entrevista dessa vez, era tão competente quanto eu, mas ela disse que seria digno eu fazer, alegando que aquilo estava acontecendo por minha causa.

A produtora dela, Christopher e a mãe, ficaram no canto da sala por trás das câmeras.

Foi um papo agradável, cheio de descobertas, surpresas.. daria uma matéria e tanto. Ela nos mostrou seu quarto.. seu closet..

Por volta das onze, havíamos terminado. E o trabalho seria concluído na manhã seguinte onde íamos visitar o local onde ela iniciou a carreira.

Anahí: Eu que agradeço - sorri.- Prometo uma matéria incrível.

Maite: Confio em vocês - disse sorrindo.

Sorri agradecendo mais uma vez com um abraço e fui até Dulce que já estava agarrada com Ucker.

Anahí: E ai, vamos?

Ucker: Any.. antes de ir queria te pedir uma coisa.

Dulce: Ucker ela não..

Anahí: O que foi?

Ucker: Você poderia trocar uma palavrinha com Alfonso?

Anahí: Que? - perguntei estreitando a testa.

Ucker: Podemos conversar um minutinho?

Suspirei assentindo.
Ele deu um selinho em Dulce e foi em direção as escadas, que dava pro segundo andar.

Reparei que a mãe dele não estava mais presente, apenas Maite e Bárbara conversando.

Ele se virou me esperando, então o segui.

Anahí: Ucker o que foi? - perguntei assim que chegamos ao segundo andar.

Ucker: Poncho.. ele está péssimo pelo que aconteceu, quase se aprofundando em uma depressão. Any, jogar é a vida dele e ele está a ponto de jogar seu sonho fora.

Anahí: Como assim Ucker? Não estou entendendo..

Ucker: Ele tem grandes chances de não pisar mais no campo vestindo um uniforme.

Anahí: Eu vi isso.. mas não é certo.. né?

Ucker: Ele está se derrotando. Diz que não vai fazer a fisioterapia pra não se iludir de que vá poder voltar a jogar e no final não poder.

Anahí: Onde eu entro nisso?

Ucker: Você pode não acreditar, mas você é importante pra ele Any. E sei que tem palavras boas, quem sabe pode conseguir fazer ele mudar de ideia. Olha - ele passou a mão no rosto.- Eu sei que ele vacilou, mas independente disso, eu sei que se preocupa com ele e que não acha justo um cara de vinte e cinco anos jogar sua vida fora de uma hora pra outra sem ao menos tentar.

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