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— Rosé, onde está esse homem que você disse? Daqui a pouco esses dois acordam. — ouvi uma voz distante, aos poucos fui abrindo os olhos, me senti confuso!
— Calma, vou ligar novamente!
— Eu sabia que isso podia ser perigoso, eu não devia ter aceitado essa ideia! — alguém falou e percebi que estava amarrado a uma cadeira.
— Vovó agora não! A senhora prometeu nos ajudar, então vá dar para trás agora. Droga! ninguém responde.
De cabeça baixa, eu fingir está apagado. Não fiz exatamente nada, eles não precisavam saber que eu acordei. Hobi também estava inconsciente, em uma cadeira ao meu lado, estávamos no meio da sala.
— Rose, tens a certeza que vão nos dar o dinheiro que pedimos?
— Claro que sim, pai! Esses dois são as testemunhas que eles procuravam. Pagarão qualquer dinheiro para tê-los nas mãos. Se ele não atendeu, é porque devem estar vindo! Depois que conseguirmos o dinheiro, deixaremos esta cidade e ninguém mais nos verá. Enfim, vamos sair dessa vida medíocre.
— E a polícia quando descobrir, estou com medo, Rose!
— Vovó, quando a polícia descobrir, estamos longe daqui, não se preocupe, vai dar tudo certo!
Então era isso, estavam todos juntos, com certeza vão nos entregar para os assassinos. Meu Deus eu preciso fazer alguma coisa, Hobi está incapaz de fazer alguma coisa, então eu só me resta fazer alguma coisa para sairmos daqui. Aos poucos fui assimilando como a corda era amarrada nos meus pulsos. Comecei a desamarrar devagar. Lembro que no meu trabalho aprendi muita coisa, inclusive lidar com situações bastante difíceis. E Deus me ajude a fazer isso rápido.
— Meu pai, você bateu forte na cabeça dele, o cara está dormindo mesmo! — Ouço a voz de Rose e vejo ela se aproximando de Hobi.
— Rose eu tenho medo, medo de ter batido muito forte e se ele morrer?
— Ninguém morreu! — ela falou um pouco irritada. — Saia e veja se vê algum carro, esses caras estão custando muito.
Eu suspirei aliviado ao perceber que consegui me livrar das cordas. Assim que ouvi a porta fechar, levantei lentamente o rosto e percebi que Rose estava me dando as costas, isso só pode ser Deus me ajudando. Eu tinha que ser rápido! Então me levantei da minha cadeira.
— Rose cuí…— A senhora tentou avisar, mas eu me apressei e coloquei a corda no pescoço de Rose e apertei.
— Eu não queria fazer isso, dona Bada, mas não grite senão enforco sua neta.
— Não, eu faço o que você quiser, mas não faz mal a ela! — ela disse e eu apertei a corda em seu pescoço.
— Está pressionando demais…— Rose tentou falar, mas eu apertei mais a corda e ela estava ficando cada vez mais vermelha.
— Isso é para você aprender... mas não vou te matar porque não sou um assassino. Porém agora você vai dormir um pouco!
Reparei no pano que colocaram na minha boca para eu desmaiar. Com cuidado e olhando para Dona Bada que só a fazia chorar, apertei a corda no pescoço de Rose, enquanto ela lutava para respirar. Peguei o pano e coloquei no nariz dela. Ela se debateu e logo desmaiou,logo o deixei cair no chão.
— V, eu não queria fazer isso, juro! — Dona Bada falou entre lágrimas.
— Eu também não queria fazer isso, mas vai ser o jeito! — Peguei a corda e amarrei ela na cadeira. — Perdoe-me por isso, você é uma boa pessoa.

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Vida Nova
FanfictionUma noite chuvosa! Um assassinato! É assim que Taehyung e Hoseok se encontram, após testemunharem a morte de um juiz. Sob proteção policial, os dois são dados como mortos para sobreviver dos assassinos. Para isso precisarão mudar de nome, de casa e...