dreams come true

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[Não revisado, perdão qualquer erro]

Acordo em meio da noite, me sento lentamente, devem ser 2 da manhã, olha ao meu lado e sinto a falta do meu grande marido, me dá um frio na barriga, só de lembrar dos velhos tempos...

Lírio e eu fazíamos parte de um grupo que enfrentava alheios, Lírio e eu nós conhecemos desde a infância, somos melhores amigos, inseparáveis na adolescência , hoje estamos juntos ainda, Lírio sempre fala que vamos casar e morar numa fazendinha no meio do nada, só eu e ele, eu gosto dele desde a adolescência, quando ele começou a ficar grande e musculoso, ele brincar que vai casar comigo era doído, mas me dava esperança, esperava que não fosse só brincadeira.

Além de nós, tem Dará, médica de campo, Xande  e Guizo, ocultistas e Chico, especialista em tecnologia, Lírio, bem... é a parede e eu sou arqueira, meu pai me ensinou, sinto falta dele, dele e dá minha mãe, foi assim que eu e Lírio nós envolvemos nisso, quando alheios pegaram eles.

Tivemos muitos momentos bons, quando comiamos pizza no Café's Pizzaria, no dia que entregaram uma pizza cheia de gorgonzola, tive dias ruins, em particular por que me afetou mais do que todos, estávamos em uma cidadezinha lidando com um alheio, tivemos que verificar uma família, eles tinham uma filha mais velha, aquela caipira de calcinha velha, deu em cima do Lírio, aquele loiro mal caráter deu bola para aquela calcinha dura, não falei com ele 2 semanas, porém ele me dobrou com doces, como ele me conhecia bem, sabia quando eu ia menstruar, então comprava chocolates, doces, me mimava , ele seria o namorado perfeito, se fosse meu...

Lírio e eu, ainda éramos muito individuais, estávamos sempre juntos e sozinhos do resto do grupo, gostávamos dele, claro, porém precisávamos disso. Lírio tinha costume de trançar meu cabelo, quando estava entediado ou colocar flores nele, me trazia presentes, como pedras que ele julgava bonitas, ele era perfeito de fofo, tinha seus surtos de carência e pedia abraços, dormiamos de conchinha.

Depois do sumisso dos meus pais, Lírio , se sentia responsável por mim, sempre me protegendo, no meio da briga me olhando, vendo se eu estava bem, sempre que me machucava, além de se culpar, ele ficava grudado em mim, até a sicatriz melhorar e tudo mais. Em uma luta, contra um alheio mais forte, acabei sendo arremessada, poxa.. só por quê aceitei uma flecha em seu olho? Estava toda machuca e doída, Lírio correu até mim, fez juras de amor, eu queria poder responder, porém não conseguia me mecher, só apaguei em seus braços, quando acordei a primeira coisa que aconteceu foi um beijo, o loiro disse que quase me perdeu e que não podia mais perder nem um segundo, nesse dia fui pedida em namoro, calmamente aceitei, sempre sonhei com isso, continuamos o nosso trabalho até a morte da Dará, ela era nossa motivação, depois da morte dela tudo ficou difícil, Lírio ficou preocupado de algo acontecer comigo, com a gente, então achou melhor pularmos fora desse trabalho todo contra alheio.

Lírio construiu por conta própria nossa casa, compramos um trailer, ele comprou os materiais e começou a construir, sinceramente eu adorei, ver ele sem camisa o dia todo era muito bom, em dois anos nossa casa estava pronta, compramos alguns animais, sementes, no caminho para casa encontramos um pequeno cachorro, o pegamos e nos isolamos do mundo, sabíamos os perigos de rádio e tv, por tanto não tínhamos, plantavamos, cuidavamos dos animais, éramos tranquilos, até algo vir e tirar nosso sono, nossa paz...

Caminho pelo corredor, aos poucos me aproximo da terceira porta, coloco a mão na maçaneta abrindo lentamente, o que encontro me tranquiliza.

Engravidei, meses depois descobrimos que era uma menina, Roman, foi uma das poucas vezes que voltamos a ter contato com o mundo, quando Lírio me levava ao médico para verificar nosso bebê, ela veio uma linda menininha, pele clara, e cabelos loiros idênticos ao pai, Lírio tinha construído um berço, algumas coisas, outra tínhamos comprado, não éramos tão isolados, alguns vizinhos compraram leite, ovos, alguns vegetais, tudo por quê era mais perto que o mercado e de qualidade melhor.

Lírio dormia num cadeirão, todo torto, com a pequena menina em seus braços, ele deve ter chorado e eu não acordei, Bolt, dormia em seus pés, era um cachorro realmente fiel. Sorri com a cena, mas conhecendo meu marido, melhor levá-lo de volta, antes que ele mal consiga se mover amanhã.

-Amorzinho- chacoalho a grandão que acorda atento- vamos voltar para cama, vai ficar, doído aí - o mesmo deixa um selinho nos meu lábios.

-Sim, amor, apenas vou colocar nossa princesa no berço- ele levanta tomando cuidado com o cachorro, deixa a pequena garota que dormia tranquila em seu berço, não antes de beijar sua testa- cuida dela Bolt.

O cachorro se levanta e corre até o berço se deitando ali, Lírio me puxa pela cintura de volta ao nosso quarto, nos deitamos, ele abraçou minha cintura e destruia beijos no meu ombro e pescoço, adormeci nós braços do primeiro homem amei e o que sempre vou amar.

Lírio- one shots Onde histórias criam vida. Descubra agora