demolished life

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[Não revisado, perdão qualquer erro]

Eu estava lendo sobre alguns alheios, lendo as anotações do nosso antigo chefe, Morato, ele morreu, não conseguimos salvar ele, guardarmos suas anotações e nossas lembranças, estava deitada, meu namorado dormia em minha barriga, Lírio acordava em momentos, mas em segundos voltava a dormir,fazia carinho em seus loiros cabelos, ele soltava baixos gemidos quando parava de fazer carinho, seus grande braços rodeavam minha cintura, Lírio era carinhoso e protetor, ainda mais depois do incidente com Voytek, que o afetou demais, ele tem medo que aconteça algo comigo. Sinto beijinhos na minha barriga, abaixo o papel que cobria toda minha visão do belo homem em minha frente, quando percebe que ganhou atenção, ele sorriu espondo seus lindos dentes separados, ele beija meus lábios, deitando a cabeça agora no meu peito.

-Eu te amo, tanto- o loiro escondia o rosto no meu pescoço, deixando beijinhos por ali.

-Eu amo você- largo os papéis me dedicando ao carente loiro na minha frente.

Escutamos uma agitação do lado de fora, nos levantamos, quando ia tocar a maçaneta da casa, estávamos em uma casa, em uma cidade com suspeita de ser controlada por alheios, a casa tinha alguns moradores, os principais suspeitos, que nos recepcionaram super bem, deram 3 quartos, estamos eu e Lírio, Chico e Guizo, Dará e Xande, estamos apenas a um dia, tenho suspeitas da mãe da casa, ele tem comportamento iguais aos de Adágio, um antigo caso de alheio, a porta é aberta por Dará preocupada.

-Precisamos de vocês, estão nos atacando - Lírio pega seu martelo, eu já vou para fora do quarto, sou ocultista.

Xande e Guizo seguram os filhos mais novos com invocação, Chico estava afastado da gente, com as mãos nos ouvidos, mal tive tempo de reagir, o pai da família corria em nossa direção, atrás, alguns metros, sua mulher, um passo em falso, um bomba explodiu, meu corpo foi lançado para trás, isso acabou com a estrutura da casa, os filhos mortos, o pai morto, apenas a mãe e eu, uma pilastra tinha caído, apenas eu e ela, o cenário destruído, uma poeira dominava o local, a mulher se lança em minha direção, arremesso ela longe com uma conjuração, me arrependo, assim que ela bate na parede, a casa treme, estava desmoronando, escuto os outros gritarem, me aproximo da pilastra para ver o que estava acontecendo, Guizo desmaiado em baixo de alguns entulhos, Lírio o tira lá de baixo, mais rachaduras dividem as paredes, essa casa cederia a qualquer momento, Lírio leva Guizo, enquanto os outros me procuravam, quando ia avisar onde estava sou puxada para trás.

A mulher tenta me socar, mas rolo para o lado, Dará grita, vejo seu rosto atravéz da pilastra, ela tenta chegar até mim, pego uma pequena faca que tenho na perna, passo nos braços da criatura, que geme e tenta me atacar, conjuro, ela começa a sangrar, cortes apareciam em seu corpo, estava exausta, vejo um pilastras frágil, se eu quebrasse acabaria com ela...e comigo, a mesma estava desnorteada, olho para trás Lírio empurra Dará, o loiro tentava levantar a pilastra, mas estava cansado.

-Eu vou tirar- ele se machucaria se continuasse.

-Tá tudo bem, meu amor, eu te amo- pego suas mãos, lágrimas surgiram no rosto do mesmo.

-Não fala assim, eu vou tirar você daí, por favor, eu preciso de você, eu amo tanto você - meus olhos se enchem de água, faço um leve carinho em seu rosto.

-Xande, Chico!- os dois se aproximam- Tirem ele daqui- lanço a criatura pela última vez na pilastra, vejo lentamente as paredes desmoronando, a antiga mulher se aproximando, os gritos do meu amado, implorando para deixarem ele ali, tudo ficou escuro, não sinto, nem escuto mais nada, tudo acabou.

(Narradora)

A casa desmoronava, o teto tampou toda a visão, mas não era nescessário ver para saber que a garota não estava mais viva, Lírio tentava ainda se aproximar, na esperança cega de tirar os entulhos e encontrar sua garota, Dará, Xande e Chico, com esforço tiram o grande homem na casa, no mesmo segundo a casa desmoronou, toda a estrutura caiu, o loiro gritou alto.

-Não, por favor, não- Lírio correu até os entulhos da casa começando a tirar o máximo de coisas que conseguia, Dará e Xande cuidavam do Guizo, Chico se aproximou do loiro desolado- eu vou achar você- o grande homem fala com se estivesse com alguém em sua frente.

-Vem Lírio - Chico tenta puxar o amigo.

-Não, eu vou encontrá-la, ela tá bem - o loiro daria tudo para acreditar em suas palavras.

-Cara...ela não tá bem...ela não tá viva...ela se foi...sinto muito- Os grossos braços do Lírio rodearam Chico.

-Eu não cudiei dela...eu falei - sua voz era tão frágil, ele estava tão frágil, chorando sem parar, se culpando, ele não a protegeu, não a salvou, assim como não fez com Voytek.

Lírio- one shots Onde histórias criam vida. Descubra agora