and lived happily ever after (♀️)

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Esse é uma continuação do capítulo 7, (not) love story. A seguir desse seram lançados 2 capítulos com pronomes masculinos, pelo seguinte motivo, (not) love story, não teve sua versão masculina, eu já tinha lançado, então eu vou escrever aquele, para que as pessoas não fiquem desconfortáveis. Obrigada pela compreensão e atenção, boa leitura.

[Não revisado, perdão qualquer erro]

Me sento na escada da fazenda com as mãos no bolso, Lírios crescem ao redor da casa, estranhamente depois da partida daquele grande homem, Lírios cresceram por toda parte, ao mesmo tempo que isso parece uma coisa ótima, parece uma despedida, como se para me confortar de que ele não voltará, suspiro, já faz 1 ano que eu não esqueci aquele cara, estou solteira, virgem, me preservando para alguém que talvez não volte nunca mais, jogo a cabeça para trás, deixando um suspiro cansado sair dos meus lábios, estou totalmente sozinha desde que meu pai morreu, fazem 9 meses, lágrimas pintam meu rosto, sinto tanta falta dele, seco as lágrimas, não posso chorar para sempre por um amor que não vai voltar ou por uma perda, preciso me reerguer e achar um marido, bato nos joelhos, me ergo, preciso cuidar da minha fazenda, meus animais, minhas plantas, nunca mais cuidei das minhas orquídeas, depois daquele dia, elas não eram mais minhas, não só minhas.

~{2 anos}~

Estou colhendo alguns milhos, colocando na cesta que meu pai fez para minha mãe, ela amava essa cesta, espero que eles estejam juntos agora, mãos firmes apertam minha cintura, me puxando para trás, a pessoa enche meu pescoço de beijinhos.

-Para , Tommy- o grande homem atrás de mim ri e me larga.

-Como quiser, minha rainha - sorrio para ele- eu vou dar uma olhada nos cavalos- ele agarra minha cintura, beijando meus lábios, antes de se afastar.

Apenas sorrio, volto a minha colheita, escuto o barulho do motor vou para frente da fazenda, dando de cara com o caminhão do mercado da cidade, vendemos metade das nossas colheitas para eles.

-As caixas estão prontas?- O mesmo moço, que mesmo depois de anos , eu não sei seu nome.

-Sim, vou buscar- vejo Thomas correndo na minha direção.

-Pode deixar, minha rainha - ele beija minha testa.

Thomas é sempre tão carinhoso, meu pai era amigo do pai dele, um dia ele veio buscar leite, desde aquele dia, ele veio todos os dias dando desculpas, até o dia que eu chamei ele para entrar, desde então estamos juntos.

Termino minha colheita, vou para perto do meu namorado que está limpando os cavalos, abraço sua cintura, ele se vira com um sorriso lindo no rosto.

-Estou quase terminando aqui, você prefere cozinha ou cuidar dos porcos- ele pergunta.

-Cozinhar, totalmente - ele ri, eu largo de sua cintura - aqueles porcos são doidos - ele solta uma gargalhada alta, eu vou para dentro fazendo o almoço.

Estava quase terminando, quando o barulho do motor do caminhão se faz presente novamente, acho estranho, aí meu Deus, não acredito que Thomas esqueceu uma caixa, olho a caixa cheia no chão, na porta tenho a visão da van de anos atrás...meu coração para de bater, tenho que me apoiar na escada, 3 anos, 3 anos que eu me apaixonei, 3 anos que ele me deixou, 3 anos que Lírios cresceram em volta da minha casa, eles seguem firmes mesmo eu não cuidando. Alguém desse do carro, meu corpo treme dos pés a cabeça, suspiro aliviada, Chico o baixinho do grupo, depois a Dara e ele... Ele sai enorme como sempre, cicatrizes enfeitam seus braços, e a parte do peitoral exposto pela camisa meio aberta, o cabelo um pouco mais longo, mas ainda aquele loiro intenso, ele para quando me vê, um grande sorriso se abre em seu rosto, me endireito, pronta para correr até ele, Thomas põe a mão na minha cintura, nem reparei que ele tinha se aproximado.

Lírio- one shots Onde histórias criam vida. Descubra agora