last fight (♀️)

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Tia_Angell_, aqui, espero que tenha ficado bem triste , te feito chorar bastante 😘

Os demais pedidos estão sendo escritos, mas não se preocupem, podem pedir, estão sendo lançados na ordem de pedido.

~•~

S/n arremessa seu machado em direção aquela horrenda criatura, com um cano na boca ligado ao corpo, Lírio quase perde o controle dela, fazendo o machado acertar a parede, a garota suspira frustrada, correndo para perto do namorado pegar seu machado.

Os seis estavam indo para antena, S/N caminhava nervosa , com seu machado em mãos. O machado tinha desenhos um símbolo para cada um dos integrantes tinha até um símbolo para Voyte, ex querido parceiro, além de terminações douradas na ponta, e desgaste que dava um luxo a arma, S/N sabia manusear muito bem, Caedes, o nome que ela deu para sua fiel companhia de lutas, que salvou incontáveis vezes sua vida, sabia atirar ele a longa distância e arrancar pedaços se estiver perto o suficiente, a lâmina sempre afiada, era o que a garota fazia antes de dormir, afiar seu melhor amigo, pronta para qualquer coisa. A garota jogava o machado para cima, pegando e jogando novamente, aliviando a ansiedade e o estresse, gerados pela especulação dos próximos possíveis acontecimentos. S/n olhava atenta para os lados queria garantir que nada os pegasse de surpresa, S/n voltou seu olhar para frente, fortes mãos agarram sua cintura a puxando para trás.

- Olha o que eu trouxe para você!- uma florzinha rosa linda- trouxe não é a palavra, achei por ali - o grande loiro coloca a flor atrás da orelha de sua namorada.

-obrigada, meu amor - a garota beija lábios do namorado, que sorri contente pela aprovação de sua amada em relação ao presente.

Os seis investigavam a local, todos já tinham colocado as máscaras de gás proporcionandas pelo Chico, os sinais deixados pela criatura indicavam, provavelmente, um Fummu, criaturas rápidas, que se teletransportam , nunca pense que é mais inteligente que elas, estará condenado. O ser tem a capacidade de explodir certas coisas, esqueiro, gerador, nem pense em armas de fogo , como se não bastasse a criatura expele um gás tóxico, totalmente prejudicial, aí o motivo das máscaras de gás.

Os seis não se atentaram a esse detalhe, por isso, uma explosão no gerador, espalhou fogo dentre eles, alguns estavam em chamas, S/n era um desses, seus corpo em chamas, ela rolava no chão tentando apagar, sua pele queimando como inferno, doía, doía tudo , a vontade de que a morte chegue de uma vez, para que a dor parasse de perturbar, outros com sorte se safaram.  Era impossível ver essa criatura, graças a engenhosa cabeça de Chico, uma bomba de fumaça, provavelmente a única que a criatura não poderia explodir ao seu favor, fez com que a criatura ficasse a vista de seus inimigos.

S/N não podia fazer nenhum ataque, Guizo já tinha atacado, conjurando contra o ser, a criatura aparecia e desaparecia entre a fumaça, em um momento de distração, 1 dos integrantes se multiplicou trazendo susto a garota, quando voltou seu olhar para seu namorado, ele segurava fortemente a criatura, fazendo ela ficar "parada", ela não estava parada, mas não sumia e aparecia do nada, já é um começo.

S/n arranca o machado com força da parede, rapidamente a garota desfere um golpe na criatura, em seu peito, não foi o suficiente para patir seu peito em dois, mas pela contorção da criatura, doeu, Xande ao seu lado conjurava contra a criatura fazendo se contorcer ainda mais, S/n arranca o machado fazendo um líquido, provavelmente o sangue daquele bicho, escorrer, isso trazia satisfação a menina, que tinha agora um sorriso no rosto, um não muito agradável, S/n ergueu machado pronta para desferir mais um golpe mas a criatura fugiu do aperto de Lírio.

S/n viu a criatura dentro do local da antena, ela se movimentou para lá, em passos decididos, ela iria enterrar seu machado na cabeça desse desgraçado, é ela ia, o grupo não era ruim, não, não era, só desatentos, isso custaria vida de alguém mais cedo ou mais tarde, um esqueiro, tão pequeno e inofensivo, mas não nas mãos de uma criatura como aquela, uma arma, tão poderosa quanto um míssel, a criatura vendo que se não tomasse alguma providência, teria sua preciosa e genial cabeça rachada ao meio por um machado, o esqueiro explodiu, não uma explosão pequena, mas sim , como se fosse uma usina, arremessou a garota para fora, novamente seu corpo em chamas, mas sem força para apagar,sem forças para reagir, sem forças para continuar.

Tudo foi tão rápido, uma hora a criatura estava nos braços do Lírio sendo estraçalhada pelos ocultistas e por S/n, outra tinha sumido como uma estrela cadente em um imenso céu, outra estava escondida dentro do local como um refúgio, uma fulga. O que foram minutos para quem viveu, para quem assistia foram segundos, a menina entrando, balanço o machado, um clarão, ela sendo lançada tão forte e rápido, quanto entrou e suas vestes apodrecendo enquanto alimentava uma bela chama.

Xande avaliou a situação e concordou que a prioridade era a morte da criatura, vendo todos os seus companheiros correrem para a garota, é...ela vai ficar bem, Chico , Guizo , Dara e Lírio , cercaram o corpo da menina, Dara tentava apagar o fogo, junto dos demais, Lírio chorava, soluçava, seu coração doía, não cabia no peito, ele é a parede! Que porra de parede ele é se não pode a proteger ? Que merda de parede e namorado ele é? A florzinha cai da orelha da menina, com uma parte queimada, o cair daquela flor indicou o fim da guerra dela.

-Amor fica comigo...- o desajeitado homem bagunçava os cabelos da sua namorada - eu preciso te lavar para ver um lírio, para montar em cavalo, ter uma casinha no campo...por favor... não me deixa... Você também não...eu não quero ficar sozinho - os olhos inchados, mas não pararia agora, abraçando forte o corpo de sua amada, beijando sua testa querendo retornar ao momento em que deu a flor para ela, querendo se eternizar naquele momento.

S/n estava em paz, não sentia dor, não sentia frio, não sentia medo, não sentia nada, conseguia sentir seu coração parando , que alívio, se ela vivesse seria doloroso, é agoniante ter que deixá-los de fato, mas é pior viver sofrendo, as vozes de seus companheiros ficando longe, ela queria levantar abraçar o namorado e dizer que estava bem, que ficaria bem, dar uma família para ele, o que ele sempre sonhou, sempre quis. S/n e Lírio gastavam horas de sua noite planejando o casamento, a casa no campo, sua vida juntos, mas já não era possível, a escuridão tomava conta de seu corpo, mesmo com os olhos abertos, sua visão escureceu, para nunca mais clarear de novo, ela estava feliz, ao menos memórias dela e seu amado repassavam em sua mente antes de apagar.

Lírio- one shots Onde histórias criam vida. Descubra agora