STRENGTH OF FATE | VHOPE

25. Dor e culpa

Olá!

Não consegui postar o capítulo ontem, mas sábado também tem s de SOF! 

Antes do capítulo, quero compartilhar com vocês algo que aconteceu e me deixou até um pouco assustada (?), não sei se essa é a palavra, mas não foi uma experiência legal. 

Desde o começo da história, o capítulo "Pôr do sol" já estava planejado, então já esperava por muitas reações tristes, e eu entendo e respeito muito cada sentimento! Acho que a ideia de todo autor ao escrever é conseguir despertar sentimentos nos leitores, e a minha experiência com SOF até aqui tem sido incrível graças a vocês. 

Mas, aconteceu de uma pessoa enviar uma série de comentários e mensagens super agressivas e desrespeitosas, falando sobre m* autores, agredir, odiar, além de desmerecer a história por não ter acontecido o que ela esperava. 

Como disse, respeito e entendo cada sentimento, minha maior felicidade é ler os comentários, mas, por favor, não ameace ou desrespeite ninguém.

Esse é um arco triste, mas que não será longo, tem seus porquês e vou reforçar com vocês que SOF não tem um final triste, terá um final feliz e será trabalhado antes mesmo do último capítulo.

É isso, desculpe o desabafo. 

Lembrando que o capítulo não está betado, então peço que relevem caso encontrem algum errinho.

Boa leitura a todos! E deixe um votinho <3 

⚜️

Frio.

Foi a primeira coisa que Taehyung sentiu quando recobrou a consciência, estava tudo quieto e frio. Seu corpo inteiro estava doendo, quando tentou se mover, um gemido de dor escapou de seus lábios, pois pareceu se intensificar.

— Meu amor, tente não se mexer, seu corpo está fraco... vou chamar o médico, avisar que acordou. – A voz de Hoseok soou num tom baixo e rouco ao seu lado.

Estava ali há horas, segurando a mão de Taehyung, esperando, rezando pelo momento que ele acordasse.

— Hobi, o que aconteceu? Eu...

Só então olhou para o marido, os olhos dele estavam vermelhos e inchados devido ao choro, a rouquidão em sua voz era de desgaste, e não demorou até que o choro desabasse sobre si dessa vez. As lembranças voltavam gradualmente, os gritos de Hoseok por socorro, a dor insuportável que lhe rasgava a alma, e o olhar que o Dr. Seung direcionou a ele naquele momento, carregando a mais profunda tristeza. Ele se lembrou de tudo, o sonho, o medo, a dor, e do sangue... olhou para seu corpo e ao redor, suas roupas haviam sido trocadas, as cobertas também, no horizonte, a aurora rompia a madrugada, outro dia chegava, mas não trazia nenhuma esperança consigo.

— Hobi, eu... o meu raio de sol... – Não conseguia terminar a frase, sequer sabia o que dizer, apenas sentia o desespero tomando conta de si.

Hoseok o puxou para perto e o abraçou tão forte como se tentasse impedir que desmoronasse, mas era inevitável, ele mesmo já estava em pedaços.

— Eu sinto muito... Tae, eu sinto muito.

Dor. Era a única descrição para os gritos que ecoaram pelo castelo. Um se agarrava ao outro enquanto desmoronavam outra vez, desejando que tudo fosse um pesadelo, mas a dor física estava ali para lembrar que a dor da alma era real. Não conseguia aceitar, há um dia suas vidas eram perfeitas, ele estava vivendo tudo que sempre sonhou, como aquilo poderia estar acontecendo? Por quê? Hoseok continuava segurando-o com força, impedindo que ele se machucasse em seu desespero, compartilhando da mesma dor que a outra metade de sua alma.