37. Imprevistos já previstos

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Olá!

Estamos voltando a sextar com SOF em menos de um mês!

Realmente estou me organizando melhor para trazer as atualizações cada vez mais rápido, e quero agradecer muito MUITO por comentarem tanto o capítulo anterior. É algo que me deixa muito feliz a animada a escrever mais e mais rápido! Obrigada, de coração. 

Confesso que estou com um pouco de receio desse capítulo... não sei se algumas reações vão atender as expectativas, mas espero que sim!

Por favor, deixe um votinho e se puder, comente <3

Boa leitura!! 

⚜️

A carruagem que havia sido enviada para buscar o médico, parou frente ao castelo enquanto o alfa era acompanhado por alguns guardas até os aposentos reais. Não era comum que Jihoon solicitasse a presença de seu médico particular num horário tão incomum, era um pouco mais de meia-noite, isso fez crescer uma ansiedade e certo receio de que algo em sua condição estivesse mais crítico do que o esperado.

Nenhum dos guardas disse uma única palavra ao doutor, apenas que o rei solicitava sua presença, o que tornava tudo ainda mais tenso aos seus instintos.

Para sua surpresa, quando entrou nos aposentos reais, o rei estava aparentemente bem. Sozinho, com um copo de algum destilado forte como de costume, sua expressão era neutra, não demonstrava nenhum sinal de urgência para um atendimento médico.

— Majestade, solicitou minha presença? Como posso ajudar? – Questionou, tentando entender o motivo de sua ida até lá.

— Há quanto tempo nos conhecemos? Três décadas? – Jihoon soava vago em suas perguntas que soavam como retóricas. — Você estava presente no nascimento de Taemin... Realmente o tempo parece passar rápido demais para todos, não concorda?

— Sim, são trinta anos. – Afirmou, receoso. — Tem se sentido mal? – Tentou direcionar o assunto de forma mais objetiva.

— Um pouco, mas nada fora do esperado para alguém que está mais perto da morte a cada instante. – Ele pegou seu cachimbo e acendeu.

— E não estamos todos? – Tentou trazer um pouco de leveza à situação. Geralmente, ele e o rei se entendiam bem, riam da própria tristeza e Jihoon costumava convidar o médico a acompanhá-lo em um drink.

Mas após uma breve risada com pouco humor, o rei apoiou o copo em um dos móveis e se aproximou mais do convidado.

— Como está sua filha? Creio que ela já esteja com oito anos? É incrível a forma que o tempo passa tão rápido.

A conversa sem rumo aparente deixava o médico cada vez mais tenso, e a menção a sua filha soou como sirene em seus ouvidos.

— Está prestes a completar nove anos, majestade. – Respondeu hesitante.

— A pequenina Sana... Lembro da tristeza de sua esposa que por anos acreditou não poder ter filhos, e então, ela veio como um milagre em meio a escuridão desse mundo, não é? – Seu tom aparentava tanta nostalgia que confundia completamente qual seria sua verdadeira intenção com o assunto.

— Não entendo aonde quer chegar. – Reuniu coragem para rebater de forma mais objetiva.

— Só estou nostálgico, pensando em quantos anos de confiança tenho depositado a você, e todas as coisas que temos em comum. – Tragou seu cachimbo mais uma vez, espalhando o cheiro de tabaco pelo ar. — Por exemplo, consegue imaginar se algo acontecesse com sua família? O que você seria capaz de fazer para protegê-las?

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