STRENGTH OF FATE | VHOPE

12. Quebra-Cabeças

Olá!

Sabadou com SOF? Era para ser sextou, mas eu cheguei tarde em casa hoje...

Esse capítulo possui as tags: violência e sangue.

Posso adiantar que não é nada extremo, mas caso haja alguém que tenha desconforto, deixarei sinalizado com ⚠️ na parte que inicia.

De toda forma, obrigada por estar aqui!

Boa leitura e deixa um votinho (:

⚜️

Taehyung arqueou as costas e fechou os olhos com força em meio a um grito que não soube distinguir a razão. Ao mesmo tempo em que sentia o ápice do prazer que o fazia gozar (já que Hoseok o atava outra vez em seu nó, também se desmanchando dentro dele), sentia a dor aguda próximo ao pescoço onde os caninos afiados do alfa o perfuravam com força, marcando-o como seu, fazendo de suas almas tão ligadas que agora pareciam ser apenas um.

Era indescritível. A sensação de arrebatamento que tiveram ao terem suas almas reconhecidas durante o imprinting parecia fraca perto da de ser marcado e unido ao outro, somado ao prazer de seus corpos, ao êxtase de seus lobos.

O dourado intenso que brilhava nos olhos de Hoseok mostrava o controle de seu alfa por aquele momento, em como estavam sendo guiados pelos instintos e pelas almas que nunca mais se separariam de nenhuma maneira. Quando retirou as presas do pescoço de Taehyung, ele lambeu o pouco do sangue que escorreu, sabendo que aquilo também ajudaria a curar a ferida.

O alfa ainda o segurava com possessão e o ômega se entregava a ele com devoção, o clamava para si da mesma forma que se regozijava por pertencer. E tudo era recíproco.

Eram os últimos dias do cio do ômega, mas foram os mais intensos. A marca despertou em seus corpos uma urgência que não era apenas deles, os momentos onde seus lobos não se faziam mais presentes se tornaram poucos, e mesmo quando eram apenas os dois humanos, a necessidade do outro ainda se fazia presente. Se amaram, derramaram, foderam e transbordaram em todos os sentidos até que o calor do cio de Taehyung passasse e a calmaria se tornasse mais frequente.

Mas agora até a calmaria parecia diferente. Eles estavam mais próximos e confortáveis do que poderiam imaginar, era como se pudessem sentir o que o outro sentia, e dentre tantos sentimentos confusos, o que mais prevalecia era a paixão, o bem querer. A insegurança sobre a reciprocidade de seus sentimentos não se fazia mais presente para nenhum dos dois e isso já quebrava muitas barreiras que antes os amedrontavam.

Mesmo fora do período do cio, se mantiveram reclusos por mais alguns dias, autorizando apenas com que levassem alimentos até eles e ignorando todo o resto até que não fosse mais possível, pois era viciante estar dentro da bolha e da ligação que criaram. Sobrevivendo só de amor, risadas frouxas e conversas longas que pareciam ser tão infinitas quanto o desejo de seus corpos por estarem juntos.

Depois de tanto tempo, e até de tantas vidas, finalmente poderiam dizer mais uma vez: se pertenciam por completo.

⚜️

Naquele dia, Jimin não apareceu para treinar de manhã, não estava em seu quarto no horário do desjejum, e também não apareceu para aula. Jungkook estranhou que nem mesmo o professor havia aparecido. Ainda assim, seguiu sua rotina de serviço, se ofereceu para ajudar em alguns trabalhos mais braçais perto aos estábulos, mas sempre atento a qualquer sinal de presença do príncipe, já que sua maior função do dia seria estar a disposição do mesmo.