2. Olhe pra mim

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Oi! Ansiosos para as coisas começarem a acontecer? Nós estamos!!

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Boa leitura!

Três dias haviam se passado desde a decisão do Conselho que definiu a união entre Kim Taehyung e o príncipe Jung Hoseok, futuro rei do sul.

Os burburinhos estavam desenfreados, todos comentavam a sorte que o jovem Kim teve ao ser prometido a alguém com sangue real. Anteriormente à decisão, a sociedade esperava que o primogênito dos Park, o príncipe Taemin, também apresentado ao conselho, fosse o protagonista dessa união entre os reinos.

No entanto, não era do interesse do rei que seu filho mais velho assumisse outro trono além de Busan. Ele tinha seus próprios planos, e não mediu sorrisos e apertos de mãos para que o destino ali escolhido fosse traçado por ele. Sr. Kim, sempre atento, não hesitou em cobrar alguns favores e prometer outros para que também pudesse traçar o mapa de vida que julgava certo para sua família.

E no final, ambas as raposas velhas tiveram o que esperavam, o que não significava que estavam ao controle de tudo.

Sendo por sorte, azar ou corrupção, o destino de Taehyung estava traçado e tudo o que ele sentia era medo. Se casaria com alguém que nunca viu e que o levaria para outro reino, longe de tudo a que se agarrava desde que nascera. Poderia ser pior? Sim, ele também seria um rei.

O berço de ouro no qual nasceu não permitia a Taehyung ansiar por riqueza e status, isso pra ele sempre foi o normal. Não havia ambição por poder, ao mesmo tempo em que não havia ambição em reinar. Então, todas as felicitações e comentários regados a inveja não faziam sentido para si.

Restavam apenas três dias. Em três dias o seu futuro marido viria até Busan para buscá-lo, e então, o ômega se mudaria para o sul. Consequentemente, ele se casaria, e sua mente estava prestes a explodir ao analisar que ainda não sabia o que faria depois desse grande momento. No entanto, o jovem decidiu deixar as coisas acontecerem sem tentar antecipar detalhe algum, afinal, o controle de sua vida nunca esteve em suas mãos.

— Preparem meu cavalo, vou sair.

O príncipe disse, de forma extremamente apressada enquanto subia as escadas. O corpo estava suado e o rosto corado pelo esforço físico de estar desde os primeiros raios de sol treinando com a espada afiada que parecia fazer parte de si por estar sempre em sua posse.

Um dos criados lhe disse algo no qual ele fez questão de não prestar atenção e apenas seguir com pressa até seus aposentos, onde trocou as roupas sujas com pressa. Vestiu a primeira calça preta de montaria que encontrou e uma camisa branca a qual nunca se dava ao trabalho de fechar todos os botões; calçou suas botas, vestiu um de seus coletes e saiu rumo aos estábulos onde seu cavalo já estava preparado conforme ele havia ordenado.

— Meu senhor, sua mãe, a rainha, implora para que não saia dessa forma desacompanhado. – O mesmo criado de antes insistiu.

— E eu imploro a ela que cuide da própria vida. – Resmungou, enquanto montava no cavalo. – Mas como gosta tanto de dar recados, diga a ela que vou até o palacete dos Kim. E não quero que ninguém me acompanhe. – A última frase saiu num tom mais áspero que o normal, uma mistura de ordem e aviso que ninguém ali teria coragem de contestar.

Então saiu, cavalgou por entre os arredores do palácio até o campo, pegando cada vez mais velocidade com seu tão bem treinado e forte companheiro. Amava sentir o vento, correr rápido, olhar para trás e não ver ninguém. Park Jimin amava qualquer resquício de liberdade que encontrava, agarrava-se àquele sentimento como quem anseia pela vida. O jovem apreciava e se rebelava para ter uma vida vivida com liberdade.

STRENGTH OF FATE | VHOPEOnde histórias criam vida. Descubra agora