Após perder os pais em um naufrágio, o príncipe Jung Hoseok se vê diante a um destino a qual não se sente pronto para seguir: assumir o trono de Gwangju, reino do sul.
Mas para isso, regras deveriam ser seguidas. Exigências de um sistema comandado...
Algumas pessoas responderam no capítulo anterior que gostariam que eu introduzisse de alguma forma as músicas que serviram de inspiração na criação do capítulo. Sendo assim, organizei a postagem desse capítulo de uma forma diferente, espero que vocês gostem! (Por favor me digam se gostarem rs)
Boa leitura!
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How do you fall in love? Harder than a bullet could hit you
How do we fall apart? Faster than a hairpin trigger
Don't you say, don't you say it
Don't say, don't you say it
One breath, it'll just break it
So shut your mouth and run me like a river
🎶
River – Bishop Briggs
Jimin tirou as suas botas e caminhou até Namjoon com calma e em silêncio, sem responder diretamente ao comentário sobre sua demora. Frente a ele, levou uma das mãos até seu queixo, e com as pontas dos dedos, guiou seu rosto para que seus lábios ficassem alinhados enquanto inclinava o corpo e selava seus lábios em um beijo breve. O beijo foi retribuído da mesma forma.
— Não está bravo. – Constatou, agora deslizando a mão em um carinho por seu rosto até a nuca.
— Não estou. – Mesmo confirmando, o tom de sua voz estava mais grave, mais sério, e pela primeira vez, desviou o olhar para baixo, encarando as próprias mãos.
Ele viu o mais novo se agachar, sentando sobre os próprios calcanhares, apoiando os braços e a cabeça em seu colo, como se buscasse novamente seus olhos, não deixando-o fugir.
— Então por que está bebendo? – Jimin questionou, novamente prendendo o seu olhar.
— Só achei que ajudaria passar o tempo até que você chegasse.
— E quais pensamentos tem ocupado sua mente para te fazer recorrer ao álcool?
Conhecer tão bem os gostos, costumes e padrões um do outro poderia ser tanto uma benção como uma maldição.
Era extremamente difícil esconderem algo um do outro. Não que fosse essa a intenção, Namjoon sequer havia entendido o que sentia para querer esconder, mas não tinha como fingir que nada estava acontecendo, uma vez que ambos naquele quarto sabiam que ele não recorria ao álcool sem motivos. Em contrapartida, também não saberia explicar o sentimento abstrato, sem forma e sem nome, que o tomava.
