Cabine de Rodolffo.
Eu já tirei até um cochilo aqui. É bom ficar um tempo sem celular, acho que faz bem e que eu me sinto até mais leve.
Mas tem uma barulhada grande aqui.
Que danado é?
Abro minha porta e vejo que aparentemente meu vizinho ou vizinha de cabine chegou. Eu não sei se gosto tanto desse corredor tão isolado. Tomara que não tenha nenhum psicopata ao lado, credo.
Retorno ao interior e tranco minha porta. Daqui a pouco devemos receber algo pra comer, estou ficando com fome já. Vou explorar minha cabine um pouco e abro o frigobar.
Ih, o trem aqui é arrumado. Um monte de coisas pra comer. Um bom vinho. Nesse navio tudo cheira a romance. É a atmosfera do lugar, não sei mas eu tô gostando e né pouco não. Quem sabe não arrumo uma morena pra vir aqui tomar uma taça de vinho comigo?
No navio do amor, tudo pode acontecer, inclusive nada.
...
Na cabine de Juliette.
Ah bem que eu queria filmar isso aqui. Esse lugar é tão bom. Eu já quase derrubo tudo aqui dentro mas graças a Deus não destruí a cabine.
Percebi que meu vizinho ou vizinha abriu a porta. - Quem será? – será que nos conhecemos? – Ah que ansiedade e também que fome.
Vou até o frigobar e pego uma barra de cereal buscando saciar a minha fome. Depois me deito na cama e pego um livro para ler, tenho certeza que vou conseguir relaxar nesses dias por aqui, esse é o meu maior desejo, ficar zen e me reconectar.
...
Algumas horas depois.
Cabine de Rodolffo.
Finalmente zarpamos, é hora de se arrumar e partir para a área social do navio. Hoje eu quero curtir, dançar e esquecer tudo, carreira, problemas e todas as demais coisas que por vezes me privam de viver momentos mais extrovertidos.
Qual look separei pra hoje? Um total branco. Afinal essa festa é denominada a festa da paz e do reencontro, então foi pedido que usássemos roupas brancas ou azuis. Eu me acho bonito no branco, então é nele que eu vou.
Tomo um banho relaxante, uso um perfume que particularmente eu gosto. Visto minha calça branca e justa, coloco um cinto e por fim minha camisa social que deixo levemente aberta na região do peito, calço meu sapato. De acessórios, ponho meu relógio de ponteiro porque os digitais são proibidos, um colar com um pingente descolado e uma pulseira de couro.
Para terminar, dou mais uma ajeitada no cabelo e por fim borrifo o meu perfume favorito. Me olho no espelho e vejo que tô ‘gatin’.
Vamos lá, que a noite promete. – falo para mim mesmo diante do espelho....
Cabine de Juliette.
Hoje eu quero me divertir, dançar, brincar e quem sabe arrumar um boy gatinho pra dá uns beijos. Ora eu não sou de ferro não. Eu também preciso de um chamego vez enquanto e a carência tá me deixando prejudicada. Estou a bastante tempo sem sexo e óbvio que eu tenho necessidade disso também.
Mas focando na festa, eu vou usar um macacão curto branco. Ele tem recortes que valorizam a minha cintura e também o meu busto. Mas antes de vesti-lo irei arrumar o meu cabelo e também fazer uma make para o momento.
Estou aqui me arrumando quando sinto um cheiro. Aaah... esse cheiro. É o mesmo perfume de Rodolffo. Que perfume delícia. Meu vizinho é um homem.
Eita que homão da porra. Só os caras de personalidade forte usam essa fragrância e os gostosos também. Ai Deus, quem será por trás desse cheiro tão bom?
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Opostos que se atraem
FanfictionOpostos não deveriam se atrair, mas se atraem. Quando isso acontece um turbilhão de emoções surgem e também muitos conflitos internos e externos. É possível vencer tantas diferenças e ter uma relação plena e feliz? Essa é uma história para viajar n...