Capítulo 38: Um fruto de amor

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Acordei com Juliette alisando meu rosto e acabei ficando mais um tempo de olhos fechados só para sentir um pouco mais desse carinho.

Juliette: bom dia meu amor. – ela me disse dando um beijo na minha bochecha.

Rodolffo: bom dia minha linda noiva.

Juliette: Rodolffo, se for um sonho por favor não me acorde.

Rodolffo: jamais quero acordar... – falei lhe dando um selinho.

Juliette: eu só desejo que nós sejamos felizes e que nossos filhos venham cheinhos de saúde.

Rodolffo: e serão filhos? Pensei que era só um... – falei rindo.

Juliette: eu quero ter três, pelo menos, daqui para os 40 anos.

Rodolffo: uai... Três filhos em 4 anos? Isso não é pouco tempo não?

Juliette: não... Se eu ficar grávida esse ano ainda, vou ter ano que vem. Quando o bebê tiver três meses a gente faz outro e depois é só repetir o processo e vem o terceiro.

Rodolffo: ei... calma. – falei já um pouco assustado.

Juliette: tem que ser assim Rodolffo.

Rodolffo: um bebê precisa muito da mãe Juliette e ficar grávida com essa frequência pode não ser bom. Pelo menos um ano de uma gravidez para outra.

Juliette: tudo bem... Mas já aviso que não vou voltar a usar diu e quando tivermos o último bebê, farei laqueadura.

Rodolffo: tá bom. A gente vai se cuidando de outras formas.

Juliette: mas eu tô bem feliz... De verdade.

Ela estava realmente feliz, parecia que tudo tinha se renovado no seu semblante.

Juliette: tenho certeza que eu engravidei ontem. Ela falou levando a mão a barriga.

Rodolffo: cê acha que é rápido assim? – perguntei curioso.

Juliette: eu estou no período fértil. Por isso vim aqui te ver, não podia perder a oportunidade de tentar te seduzir bebê. – ela falou arteira.

Rodolffo: cê não brinca. Olhe que eu fico triste hein?

Juliette: claro que eu vim te ver por que eu estava morrendo de saudade mas que eu estou fértil é verdade e eu quero muito aproveitar esse dia maravilhoso contigo. – ela falou já me dando um selinho.

Rodolffo: e qual será a nossa primeira atividade do dia?

Juliette: que tal um banho bem gostoso de banheira?

Rodolffo: eu quero. – falei lhe dando um beijo.

Em seguida fomos tomar um banho relaxante na banheira e em seguida fomos até o box do banheiro e lá nos entregamos novamente ao prazer de amar.

Por todo esse dia devemos ter feito amor em todos os ambientes e lugares da casa. Na cozinha rolou, no sofá da sala, na escada, na área externa com direito a plateia animal e por fim, na minha cama.

Rodolffo: desse jeito esse menino vem hein? – falei brincando com ela.

Juliette: acho que estamos trabalhando direitinho para isso.

Rodolffo: acho que cê tá acabando comigo, isso sim. – falei levando as mãos a cabeça.

Juliette: eu acho que tu já foi mais vigoroso visse... Será a idade?

Rodolffo: Juliette... Cê não me provoca.

Terminamos rindo muito dessas nossas conversas.

Juliette: acho que nós temos um fogo além da conta... Não é normal.

Rodolffo: e cê acha ruim? Eu acho que nós só estamos tirando o atraso do tempo perdido que ficamos longe.

Juliette: eu nunca senti com homem algum o quê eu sinto com você. Tu me faz viajar e transbordar.

Eu só fiquei a olhando sem dizer palavra alguma.

Juliette: eu sei que tu não gosta muito de falar disso...

Rodolffo: eu não sei falar muito disso, infelizmente eu não sou um cara romântico, cê sabe.

Juliette: eu te acho romântico mesmo que tu diga que não é... Você cuida de mim, me trata bem, pensa no meu bem estar e me ama tanto mesmo que não me diga a todo instante... O amor é algo simples, não é preciso ser falado diretamente, só precisamos senti-lo.

Rodolffo: eu bem queria ser aquele  cara que te idolatrasse e te chamasse dessas coisas melosas mas Juliette isso não é de mim, seria falso fazer algo parecido.

Juliette: esses tipos de relacionamento são de fachada, não são reais. Mas o nosso sim é de verdade.

Rodolffo: Ju, quando a gente vai casar?

Juliette: quando tu quer casar? – ela me fala dando um beijo na minha mão.

Rodolffo: eu posso ser sincero?

Juliette: deve...

Rodolffo: eu quero o quanto antes e se for da sua vontade quero que a gente more aqui na minha casa.

Ela desviou o olhar para o teto e meu coração errou as batidas.

Juliette: tu quer que eu more aqui?

Rodolffo: sim... Eu quero. – fui realista.

Juliette: Rodolffo... – ela falou se sentando na cama. – só tem um porém.

Rodolffo: e o quê seria? – falei tentando controlar as emoções.

Juliette: quando a gente casar eu não posso abandonar mainha. Onde eu estiver ela tem que estar. Se eu for morar aqui, ela tem que vir morar aqui conosco.

Rodolffo: uai... Mas eu adoro a minha sogra... Aqui cabe todo mundo, quer trazer seu pai trás também que cabe. Ju, não me incomodo com isso, não existe problema nenhum muié.

Ela me abraçou de novo e depois me olhou satisfeita.

Juliette: eu amo esse ambiente. Aqui é lindo, calmo e ideal para criarmos as crianças, vamos morar todos juntos aqui. Tenho certeza que seremos muito felizes nessa casa... eu te amo.

Rodolffo: eu te amo muito.


Desligamos as luzes da suíte, nos enrolamos sobre o edredom e dormimos juntos de novo, definitivamente eu quero viver o resto dos meus dias do lado dessa mulher.

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